Muito além do almoço: delivery continua em alta e cresce até no setor de moda

A entrega de alimentos prontos começou a saltar no início da pandemia de Covid-19 por causa do fechamento de bares e restaurantes e da necessidade de as pessoas trabalharem de casa. Mesmo com a flexibilização de algumas das medidas de isolamento, no entanto, o hábito permanece em muitos lares brasileiros.

Durante os horários de almoço (entre 12h às 13h30) e jantar (entre 19h às 20h30), o delivery de comida pronta representa 70% do volume de entregas da plataforma Box Delivery, especializada em soluções tecnológicas para serviços de logística no modelo last mile e presente em 23 Estados brasileiros.

Entre os itens mais pedidos, estão sanduíches e pizzas. No topo estão, ainda, refeições completas e bebidas, o que mostra que a alimentação segue na prioridade de quem recorre ao delivery.

O ticket médio desse tipo de entrega oscila entre R$ 30 a R$ 40, mas o valor pode chegar a R$ 360. “A alta demanda durante a pandemia nos fez notar a necessidade de criar uma nova divisão na Box Delivery, para melhor atender a um público que consome itens de valor mais elevado. Assim surgiu o serviço premium a Box Elite”, conta Felipe Criniti, fundador e CEO da empresa.

Mas a chegada de novos clientes e estabelecimentos na plataforma não gerou só a necessidade de se criar um serviço premium; ela também despertou a demanda pela entrega de produtos antes raros nos aplicativos. Os pedidos de entrega de itens relacionados a vestuário são apontados como tendência duradoura para o setor. A Box Delivery também registrou procura por delivery de pipoca e sorvete – esses exemplos, no entanto, ficaram mais raros com a reabertura do comércio e dos restaurantes.

Imagem: Bigstock

Sair da versão mobile