O sábado não foi de descanso para os muitos empresários e políticos que compareceram ao 5º Fórum Nacional do Varejo, evento organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide). O encontro foi um exercício de como prosperar em momentos de dificuldade. Muitos cases de sucesso foram apresentados, bem com o o que precisa mudar.
Fato é que o encontro, realizado no Sofitel Jequitimar, em Guarujá, assim como os momentos de crise, surge como uma oportunidade a mais para a troca de experiências.
A abertura do evento contou com a presença do vice-governador do Estado de São Paulo, Márcio França, e também do secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Marcelo Maia, que abordou temas como a terceirização, reformas previdenciária e tributária, além da liberação do FGTS, como fatores que podem ajudar no comércio.
Maia inclusive ressaltou que o Governo Federal ainda não dá suporte necessário aos executivos da área. “É um tema muito frágil para nós esse que acredito ser o setor empresarial com a maior cadeia de valores (envolvimento de segmentos, geração de emprego e receita)”.
O secretário, porém, garantiu que o Governo tem se debruçado sobre o assunto para auxiliar no desenvolvimento e crescimento do setor. O comércio eletrônico internacional, por exemplo, é um dos assuntos a que ele promete se dedicar.
O vice-governador Márcio França reconhece a força do segmento que mais cria empregos formais no País e no Estado. Segundo ele, o setor não é somente um termômetro se a economia caminha bem ou não, mas é fundamental para que isso aconteça.
“Em São Paulo, 30% dos empregos formais estão no varejo, que também é quem mais sente a crise. Se a pessoa tem dificuldade financeira, ela não vai comprar. Medimos o momento, principalmente, pelo otimismo e pessimismo do consumidor e percebemos isso pela arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)”.
Para França, eventos como o realizado neste sábado são fundamentais para mexer com o mercado e apontar um norte do caminho a seguir.
Fonte: A Tribuna