“Digitalização é um comportamento cultural”, diz Luiza Helena Trajano

Em participação no Fórum E-Commerce Brasil, a presidente do Conselho de Administração da varejista falou sobre digitalização, diversidade e inclusão

Luiza Trajano fala sobre o projeto de inclusão e ESG durante o Fórum E-commerce Brasil

A transformação do Magazine Luiza de uma empresa tradicional de varejo em uma empresa digital com pontos físicos levou 15 anos. Hoje, a cultura digital do Magalu é um dos principais diferenciais da compahia, que viu sua influenciadora virtual, a Lu, ganhar três prêmios do “Clio Awards 2023”, premiação internacional, que celebra a excelência criativa na indústria da publicidade e propaganda.

Para Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração da varejista, a digitalização é um comportamento cultural, que permite que o cliente faça uma compra virtual e retire em uma loja física ou receba o produto em sua casa. “E hoje, minha gente, tem muita facilidade para você estar no digital, muita facilidade”, disse a executiva, durante sua participação no Fórum E-commerce Brasil, que acontece até esta quinta-feira, no Transamerica Expo Center, em São Paulo.

Luiza destaca que, apesar de toda a digitalização, as lojas físicas continuam firmes, mas que é preciso modernizar, otimizar e personalizar o atendimento ao cliente, proporcionando praticidade. “A loja física, no nosso entender, não acaba. Cada dia tem que ter mais novidade, ser mais interessante, com mais tráfego e mais relacionamento. Mas não tem jeito de ficar sendo só digital, não tem jeito de fazer”, disse.

Inclusão e diversidade

Defensora da inclusão e diversidade nas empresas, Luiza ressaltou o programa trainee exclusivo para negros e pardos, que criado pelo grupo durante a pandemia de covid-19, que foi seguido por outras empresas depois e relançado pela Magalu.

“Em 2019, foi feita uma pesquisa que mostrou que a gente tinha 52% de [funcionários] negros, mas só 16% em alto cargo. E o programa e trainee é o que mais leva os negros a altos cargos”, afirma Luiza.

A empresária também destacou o Grupo Mulheres do Brasil, criado em 2013 por 40 mulheres de diferentes segmentos com o intuito de reduzir a desigualdade de gênero e melhorar outros aspectos, e que hoje conta com 120 mil paricipantes no Brasil e no exterior. “Nós vamos para um rumo político superpartidário, mas político porque a política pública é que muda o País”, ressalta.

Imagem: Mercado&Consumo

Sair da versão mobile