“A tecnologia é um novo mundo em que precisamos trabalhar”

O Brasil recebeu pela primeira vez Christopher Wong, vice-presidente global de Estratégia, Ofertas e Alianças da IBM. O executivo da gigante da área de informativa veio ao LATAM Retail Show para tratar das novas tecnologias na transformação digital do varejo. Ele ressaltou a importância das mudanças para que se chegue ao nível de empresa cognitiva: organizações ágeis com capacidade de automatizar as respostas.

Christopher Wong destacou que os varejistas aceitaram que a disrupção é o futuro dos seus negócios. A IBM trata como “reinventores” aqueles empreendedores que entendem seu negócio como um todo: o que são, quem representam, seu mercado e seus concorrentes. “É preciso repensar para seguir com a disrupção. Entender de relacionamento com o cliente e saber como isso precisa mudar”, destacou.

Ele destacou o caso do Wallmart, que investiu na estratégia online e ocupa o 3º lugar global em e-commerce – mantendo boa performance também nas vendas físicas. Entretanto, como nem todos os varejistas possuem tal estrutura, é necessário saber onde se deve apostar.

“As empresas precisam ter um cofre, não apenas para economizar, mas para gerar capital a fim de financiar os próximos investimentos. A maior parte dos varejistas gasta apenas 2% investindo em tecnologia. Nos Estados Unidos, dizemos que os varejistas estão trazendo uma faca para uma briga com armas de fogo. Você precisa reconhecer que a tecnologia é um novo mundo em que precisamos trabalhar”, defendeu.

Wong destacou como três fundamentais: investimentos focados nos clientes, operacionalizar o cliente como centro do negócio e resistir à busca por fórmulas mágicas. Esses pontos possuem em comum o fato de dependerem da tecnologia.

O executivo da IBM destacou a importância da fidelidade e relacionamento. Ele defendeu que é preciso pensar nos clientes não sob a ótica do que se vender, mas das soluções que se possui ou podem ser desenvolvidas para satisfazer a ele. Para isso, faz-se necessário trabalhar com dados para catalogar e compreender. Por meio deles, se desenvolve a automação e inteligência artificial.

* Foto: Terassan Fotografia

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