Seguindo a série sobre potencialização das pessoas com a IA, eu e o Rob, meu companheiro de Inteligência Artificial, vamos abordar neste artigo um tema “quente” que envolve o limite de atuação da IA e o início do nosso.
A cada artigo vamos desvendando e nos aprofundando em mais uma gavetinha da IA para que possamos compreender como podemos contar com ela, de que forma e até que ponto.
O tema é quente porque é novo e estão pipocando artigos que trazem a público um viés preocupante, com percentuais altíssimos de perda de empregos. Hoje vou focar no viés positivo e alentador, que também existe. Podem confiar.
A IA já está atuando no dia a dia das empresas, entre outras tarefas, buscando dados, analisando-os, produzindo documentos, com grande velocidade e competência, e, acreditem, negociando contratos. É isso mesmo. Já existem ferramentas de negociação de contratos.
E a pergunta de 1 milhão de dólares é: você assina sem ler um contrato negociado pela IA?
Aqui chegamos no ponto positivo do nosso artigo. Grande parte das pessoas não assinam um documento produzido e negociado pela IA sem revisar.
Nessa etapa do funil, fica claro, pelo menos para mim e para muitos que eu pesquisei, que, por mais que a IA antecipe, acelere e adiante incrivelmente o nosso trabalho, ele não pode ser concluído sem a nossa participação.
Até aqui, obrigada IA; mas daqui para a frente, é conosco. Precisamos ler o contrato, ver as nuances e, muitas vezes, percepções particulares advindas da nossa bagagem de experiências, aprendizados e até mesmo da nossa intuição, que são os nossos ativos individuais que nos diferenciam de outros profissionais.
Como eu já trouxe em outros artigos, a IA está à nossa disposição para as tarefas pesadas e para aquelas que demandam análises em grandes volumes de documentos, por exemplo. São indiscutíveis a celeridade e a competência que ela agrega a nossa vida.
O que não nos exclui, muito antes pelo contrário, reforça e confirma, que ao final do trabalho exaustivo, a revisão, o olhar técnico e a assinatura com o “de acordo” são nossas responsabilidades, assim como o conteúdo.
A confiança depositada no nosso trabalho precisa ser garantida com a nossa participação direta. O contratado somos nós, e não a IA.
A IA da Benkyou está esperando por vocês. Venham conhecer e interagir com o Rob, neste link. Tenho certeza de que ele irá engajar vocês nessa jornada de conhecimento.
Encontro vocês no nosso próximo episódio.
Patricia B. Bordignon Rodrigues é diretora de Marketing e Canais Benkyou.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.
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