Caixa e BB retomarão consignado do INSS após publicação de nova taxa no DOU

O novo limite foi definido pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS)

Caixa e BB retomarão consignado do INSS após publicação de nova taxa no DOU

A Caixa Econômica Federal (CEF) informou que vai retomar a concessão do crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS logo após a publicação do novo teto de taxa, de 1,97% ao mês, no Diário Oficial da União (DOU). O novo limite foi definido pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS).

“A Caixa informa que aguarda a publicação da Instrução Normativa do INSS em atendimento à recomendação do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) para retomar a oferta do crédito consignado aos beneficiários do INSS”, afirmou o banco público em nota.

Segundo a instituição, a taxa média será de 1,87% mensais, abaixo do teto. A Caixa já ofertava a linha com taxa parecida quando o limite era de 2,14% ao mês. O CNPS reduziu esse limite para 1,70% neste mês, o que fez com que a CEF, o Banco do Brasil e os bancos privados interrompessem a concessão do crédito. Segundo norma do Banco Central, as instituições não podem conceder crédito com margem negativa.

Volta imediata

O Banco do Brasil também informou que vai voltar a operar, “imediatamente”, o empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS.

“O BB entende que as novas regras conciliam a remuneração adequada da linha com a oferta de crédito condizente com as necessidades financeiras de seus clientes”, afirmou o banco em nota. O consignado INSS do BB está disponível para todos os aposentados e pensionistas.

O BB, assim como a Caixa Econômica Federal (CEF) e os bancos privados, havia suspendido a oferta do crédito consignado para o público do INSS após o CNPS reduzir de 2,14% para 1,70% o teto mensal de taxa da linha.

Os bancos argumentaram que, devido a regras do Banco Central, não poderia oferecer crédito com margem negativa.

O Bradesco também informou que retomará as concessões do crédito consignado diante da elevação do teto.

Mais cedo, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que se absteve de votar na reunião do Conselho que definiu a taxa, mas que considerava o número proposto como um avanço em relação ao teto anterior.

Com informações de Estadão Conteúdo (Matheus Piovesana).
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