Ambev vai investir R$ 7 milhões em projetos de cultura negra

Em parceria com PretaHub, iniciativa visa ampliar a discussão sobre diversidade e inclusão no mercado empresarial

Ambev, em parceria com a PretaHub, lança edital para apoiar empreendedores negro

Com o objetivo de apoiar projetos culturais e de entretenimento liderados por empreendedores negros, a Ambev e a PretaHub, aceleradora do empreendedorismo negro, estão promovendo o Fundo Bora Cultura Preta.

A iniciativa visa incentivar projetos de diversos setores da economia criativa, com a intenção de ampliar a discussão sobre diversidade e inclusão no mercado empresarial.

Serão destinados R$ 7 milhões para projetos de artes, artes visuais, mídias digitais e produção de conteúdo, gastronomia, turismo cultural e histórico de negócios de impacto social na indústria criativa, moda e festivais de artes integradas.

“Ao conectar essa iniciativa ao Bora, vamos facilitar o acesso para centenas de brasileiros e reafirmar que olhar para a pluralidade é sim uma oportunidade de fazer negócio”, afirma o Felipe Bratfisch Santiago, diretor de Patrocínios e Marketing de Experiência da Ambev.

O diretor destaca que a empresa reconhece o papel fundamental do mercado do entretenimento na economia brasileira e o potencial de consumo da população negra.

A Ambev tem um ecossistema diverso, com mais de 800 parceiros e fornecedores autodeclarados pretos ou pardos. Em 2022, a empresa movimentou mais de R$ 106 milhões em negócios gerados com empreendedores dessa classe apenas em 2022.

A companhia também lançou o programa Bora, que tem como objetivo impactar a vida de cinco milhões de pessoas até 2030, oferecendo oportunidades de capacitação, emprego e renda.

Como participar

As incrições podem ser fetas até o dia 26 de maio. Os interessados podem conferir o edital completo e cadastrar seus trabalhos, exclusivamente, pelo site do Prosas.

“Com essa iniciativa, espero que os departamentos de marketing de outras empresas se inspirem e invistam financeiramente em proponentes negros, não apenas pelo cunho social, mas por entender o potencial de consumo de mais da metade da população do País”, afirma Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta e idealizadora da PretaHub.

Imagem: Shutterstock

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