Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Editorias
    • Varejo
    • Automação
    • Economia
    • ESG
    • Retail Media
    • Shopping centers
    • Supermercados
  • Mercado&Tech
    • Tecnologia
    • Logística
    • E-commerce
    • Artigos Mercado&Tech
  • Mercado&Food
    • Foodservice
    • Indústria
    • Abastecimento
    • Artigos Mercado&Food
  • Opinião
    • Artigos
    • Colunistas
  • Especiais
    • Webcasts e Entrevistas
    • Web Stories
    • Revista M&C
    • Podcast M&C
    • Bora Varejar
    • Band News FM
  • Eventos
    • NRF Retail’s Big Show
    • NRA Show
    • Latam Retail Show

Home Foodservice

Bares e restaurantes amargam queda de 56% nas vendas

  • de Redação
  • 5 anos atrás

A pandemia transformou profundamente os hábitos de alimentação do brasileiro. Com a transferência do local de trabalho para as residências, todas as refeições passaram a ser feitas dentro de casa. Quem mais sofreu com isso foram os bares e restaurantes, que dependem do movimento do almoço e do jantar para faturar.

“Quase 80% das pessoas que consomem refeições fora de casa são trabalhadores. Com a pandemia, eles deixaram de fazer essas refeições na rua”, diz Ingrid Devisate, diretora-executiva do Instituto Foodservice Brasil (IFB).

Essa simples de mudança representou um golpe brutal para o setor. Desde o início da pandemia, as vendas de bares e restaurantes amargam uma queda de 56%, segundo dados da Cielo. No mesmo período, as vendas dos setores de atacado e de hiper e supermercado tiveram crescimento expressivo, de 30% e 23%, respectivamente. O faturamento de serviços especializados, que engloba lojas de conveniência e padarias, subiu 0,6%.

Para Ingrid, esses dados mostram como os gastos com refeição fora do lar foram transferidos para dentro de casa, com aumento de compras em supermercados, atacados e padarias. “Houve um deslocamento do gasto com alimentação. As pessoas não estão gastando no delivery, elas estão comendo comida feita em casa”, afirma Ingrid.

Desemprego e renda interferem no setor

Para Ingrid, o desemprego e a renda têm um peso grande na decisão de comer fora. Mesmo quem não perdeu emprego teme uma redução futura de renda. Por isso, acaba cortando o restaurante para poder economizar um pouco.

Outro fator é o medo de sair de casa. “Embora as reportagens mostrem praias lotadas e pessoas saindo de casa, o fato é que tem um contingente muito grande cumprindo a quarentena. Essas pessoas não voltaram para os restaurantes ainda.”

A diretora-executiva do IFB diz, ainda, que não é verdade que 100% dos restaurantes estão trabalhando com delivery.  “Antes da pandemia, 51% dos consumidores faziam suas refeições dentro do estabelecimento e 49%, fora. Hoje, 85% comem fora do restaurante, refletindo essas mudanças.”

Dados do IFB mostram que o percentual de restaurantes que operam com delivery saltou de 49% em março para 63% em setembro.

Reabertura não melhorou as vendas

Mesmo após a reabertura, Ingrid diz que os restaurantes esbarram em dificuldades, como horário de funcionamento. “Tem local, em que os shoppings fecham a praça de alimentação às 18h. Então, os restaurantes vendem no almoço, mas perdem a receita com o jantar.”

O que mudou foi o percentual de queda nas vendas na comparação com o ano anterior. Em abril e maio, as vendas caíram 55,9% e 49,7%, respectivamente. Em agosto, a queda foi de 23,8%.

Pesquisa do IFB mostra, ainda, que o percentual de lojas que não serão reabertas subiu de 3,3% para 5,3% em apenas dez semanas. “São lojas pressionadas pela queda de receita e pela negociação difícil de valor do aluguel. Fechar acaba sendo a última solução.”

Queda nos gastos com refeições

No ano passado, os gastos com refeição atingiram R$ 215 bilhões. A previsão é que esse montante fique em R$ 137,7 bilhões em 2020 e R$ 187,2 bilhões em 2021.

Segundo Ingrid, o setor tem em mente que a volta à normalidade não será mais a mesma. “Muitas empresas continuarão em home office, e aquele movimento que havia perto dos escritórios pode nunca mais voltar a ser o mesmo.”

Para ela, no entanto, as empresas de alimentação vão criar formas mais rápidas de retirada dos pratos e supermercados e padarias intensificarão a venda de comida pronta. “O Brasil não é o país do drive-thru. Devem ser criadas opções de coleta da refeição sem a necessidade de entrar dentro do restaurante.”

Com informações do Portal 6 Minutos.

* Imagem: Reprodução

  • Categories: Foodservice, Varejo
  • Tags: alimentaçãoclientecomportamentoconsumidorconsumidoresconsumocriseempresasestratégiaexperiênciafoodserviceindústriamercadopandemiaprodutosserviços

Conteúdo Relacionado

Varejo recua 0,4% em abril, mas mantém crescimento de 6,1% em 12 meses

de Redação 12 de maio de 2025

Fini renova parceria com fabricante de sorvetes e planeja alcançar mais pontos de venda

de Redação 12 de maio de 2025

St. Marche amplia plataforma de retail media na Grande São Paulo

de Redação 12 de maio de 2025

Grupo de supermercados regionais lança programa de fidelidade e de serviços financeiros

de Redação 12 de maio de 2025

Mondelēz Brasil e Yalo impulsionam digitalização do varejo de bairro via WhatsApp

de Redação 12 de maio de 2025

Adaptando-se aos gostos locais, Giraffas leva sabores brasileiros para o exterior

de Felipe Mario 11 de maio de 2025

Dia das Mães: comércio de SP deve crescer 5,4% no período, diz Fecomércio

de Redação 9 de maio de 2025

Carrefour Property promove ações especiais para o Dia das Mães

de Redação 9 de maio de 2025
Voltar ao topo

Sair da versão mobile