Varejo cresce 6% na primeira quinzena de novembro com promoções da pré-Black Friday

Os dados foram divulgados em um levantamento realizado pela Linx, empresa do grupo StoneCo

Varejo cresce 6% na primeira quinzena de novembro com promoções da pré-Black Friday

A primeira quinzena de novembro aqueceu as vendas no varejo brasileiro com as promoções da pré-Black Friday, apresentando um crescimento médio de 6% no período. Os dados foram divulgados em um levantamento realizado pela Linx, empresa do grupo StoneCo e especialista em tecnologia para o varejo.

Esse crescimento no varejo físico foi puxado principalmente pelas regiões Centro-Oeste e Sul, com aumentos de 10% e 9% nas vendas no período, respectivamente. A região Nordeste (+6%), Sudeste (+5%) e Norte (+3%) aparecem em seguida. Nota-se que todas as regiões registraram crescimento com as promoções antecipadas, colaborando para o aumento médio em nível nacional.

Segundo Rafael Reolon, diretor de Retail na Linx, os dados mostram a força das antecipações das promoções da Black Friday para aquecer o varejo. “A antecipação das promoções já é do conhecimento dos consumidores, que buscam itens antes mesmo da sexta-feira promocional. Essa tendência é cada vez mais vista no Brasil e costuma movimentar o varejo na primeira quinzena de novembro. A expectativa é que o setor tenha uma Black Friday positiva com aumento de pedidos e valores transacionados”, afirma.

Na segunda quinzena de novembro de 2023, o crescimento foi de 38% nas vendas em comparação com os 15 dias anteriores. Esse movimento é esperado também neste ano.

Crescimento no e-commerce

As vendas no e-commerce nas semanas que antecedem a Black Friday, entre os dias 1º e 21 de novembro, cresceram 14,2% em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). No varejo físico, foi registrada uma alta de 3,2%. Com esse crescimento, o faturamento total do setor varejista subiu 4,9%.

O segmento de drogarias e farmácias foi o que mais se destacou, com crescimento de 11,2%, seguido pelas óticas e joalherias (+8,5%), turismo e transporte (+8,0%), recreação e lazer (+6,8%), supermercados e hipermercados (+6,2%) e vestuário (+4,5%). No entanto, o segmento de móveis, eletro e departamentos apresentou queda no faturamento, com uma retração de 0,6%.

Imagem: Shutterstock

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