Celebrado hoje (29/05), o Dia Mundial da Energia tem o importante papel de conscientizar a sociedade sobre o uso de energias renováveis, que requer atenção frente às urgências das mudanças climáticas. Neste cenário, as empresas entram na corrida rumo à descarbonização da economia mundial e priorizam, entre suas estratégias, o investimento em energia limpa, impulsionando o setor de Geração Distribuída no Brasil.
De acordo com a pesquisa ‘Sustentabilidade e Liderança Industrial’, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no último ano 47% das empresas que procuraram financiamento público ou privado tinham como motivo o investimento em energias renováveis. Com relação à prioridade máxima entre as diversas práticas sustentáveis, 20% responderam ser o uso de fontes renováveis, ficando atrás somente da redução de geração de resíduos sólidos (21%).
“Aos que ainda estão relutantes, meu recado é: não se enganem. Passamos da fase em que ser uma empresa sustentável era ‘bacana’. Em breve, ser sustentável se tornará uma obrigação”, revela Victor Soares, O CEO da Metha Energia, acreditando que esse é um movimento sem volta por parta das empresas.
Outro fator para o crescimento do uso de energia limpa pelas empresas é a segurança jurídica que elas encontram no segmento de geração distribuída (GD) – que já era a opção mais econômica. Em fevereiro de 2023, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a regulamentação da Lei 14.300, que estabelece um marco legal para a micro e minigeração distribuída de energia no país, o que tornou essa opção ainda mais atrativa.
Mais confiantes no mercado e dispostas a quebrar padrões não sustentáveis, o Brasil tem visto cada vez mais empresas se aliarem ao serviço de Geração Distribuída para consumir energia limpa. Um excelente movimento para o planeta.
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