Taxa de desemprego fica em 6,6% no trimestre; CLT bate recorde

O rendimento médio mensal habitual do trabalhador ficou em R$ 3.246

Taxa de desemprego fica em 6,6% no trimestre; CLT bate recorde

A taxa de desemprego ficou em 6,6% no trimestre finalizado em abril deste ano. O índice não apresentou variação estatística em relação ao trimestre anterior, encerrado em janeiro deste ano (6,5%), mas recuou em relação ao trimestre finalizado em abril de 2024 (7,5%), segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, a população desocupada, ou seja, aquela que procurou emprego e não conseguiu, chega a 7,3 milhões de pessoas, mantendo-se estável na comparação trimestral (com o trimestre encerrado em janeiro deste ano) e caindo 11,5% (menos 941 mil pessoas) na comparação anual (com o trimestre encerrado em abril do ano passado).

A população ocupada (103,3 milhões) também se manteve estável na comparação trimestral, mas cresceu 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano. O nível de ocupação, isto é, o percentual de pessoas ocupadas em relação à população em idade de trabalhar, ficou em 58,2%, estável na comparação trimestral e maior na comparação anual (57,3%).

Em geral, as maiores taxas de desemprego foram observadas nos estados da Região Nordeste e Região
Norte, e as menores, também em estado da Região Norte, Centro-Oeste e Região Sul.

Piauí (22,1%), Alagoas (21,5%) e Maranhão (20,8%), foram os estados com as maiores taxas combinadas
de desemprego e força de trabalho potencial. Já as menores taxas foram observadas em Santa Catarina (4,3%),
Rondônia (6,3%) e Mato Grosso (6,4%).

O rendimento médio mensal habitual do trabalhador ficou em R$ 3.246, mostrando estabilidade na comparação trimestral e crescimento de 3,2% no ano (R$ 3.319).

Brasil cria quase 432 mil empregos formais

Já o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostrou que Brasil fechou o mês de fevereiro com saldo positivo de 431.995 empregos com carteira assinada.  Esse é o maior saldo mensal registrado na nova série histórica do Caged, que começou em 2020.

O resultado de fevereiro decorreu de 2.579.192 admissões e de 2.147.197 desligamentos. No acumulado do ano, o saldo foi positivo em 576.081 empregos. Já nos últimos 12 meses, foi registrado saldo de 1.782.761 empregos.

“Nós estamos com um programa de reindustrialização, estamos motivando que a indústria se prepare para produzir os equipamentos de saúde, em vez de importar. Nós estamos com todo o debate sobre a transição climática, motivando investimento, queremos produzir SAF [sigla para o Combustível Sustentável de Aviação] no Brasil para substituir o combustível poluidor das aeronaves”, disse o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

O maior crescimento do emprego formal no mês passado ocorreu no setor de serviços, com a criação de 254.812, postos, variação de 1,1% em relação a janeiro. Na indústria, foram 69.884 postos, variação de 0,78%. No comércio, foram criados 46.587 postos (0,44%); na construção, foram 40.871 postos (1,41%); e na agropecuária, foram 19.842 postos ou 1,08%.

O salário médio de admissão foi de R$ 2.205,25. Comparado ao mês anterior, houve uma redução real de R$ 79,41 no salário médio de admissão, uma variação em torno de – 3,48%.

Com informações de Agência Brasil
Imagem: Envato

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