Você consegue mudar! Mas você sabe mudar?

Você consegue mudar! Mas você sabe mudar?

Inovações, transformações, ajustes, revisões, alterações. Vivemos um cenário de incertezas e possibilidades! A única certeza que temos é que uma coisa é permanente no mundo: a mudança! Podemos até concordar que a pandemia acelerou o processo de mudança, mas também temos que enxergar que as mudanças do mundo são cada vez mais rápidas e ágeis! A tecnologia e a globalização encurtaram distâncias, aceleraram a troca de informações e fizeram a sociedade entrar em um universo de mutação permanente.

Tudo está mudando. Como diria o cantor Lulu Santos na década de 80: “Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia!” O famoso PDV (Ponto de Venda) físico terá que assumir novas formas e funções para se tornar um Ponto de Experiência, promovendo, constantemente, diferentes micro experiências nas lojas.

Transformar o seu negócio não é mais uma opção. É uma exigência! É uma condição para permanecer sobrevivendo no mercado. Vai sair na frente quem tiver a tradição de estar sempre inovando. O grande desafio é saber onde inovar. O que direciona suas mudanças? Se os direcionadores de suas inovações e transformações não forem pautados nos novos comportamentos do consumidor, você corre o risco de caminhar no sentido errado e se distanciar do mercado consumidor.

Vejamos o setor financeiro, especificamente no quesito meios de pagamento. O estudo Mastercard New Payments Index demonstrou que 77% dos brasileiros testaram uma nova forma de meio de pagamento no último ano. Há dois anos, quando escutei que na China não se utilizava mais cédulas de dinheiro e que mendigos recebiam esmolas por QR Code, fiquei assustado. Hoje, estou certo de que essas “novidades” já chegaram até nós. O volume de transações via Pix é um exemplo disso.

É interessante como essas transformações estão se democratizando. O acesso a essas novas tecnologias não está mais concentrado nas grandes e poderosas empresas. No caso do Pix, é comum encontrarmos pequenos empreendedores ou lojas do pequeno varejo se ajustando rapidamente e potencializando o sucesso das vendas.

Então, vamos lá. Hoje a capacidade de adaptação não está mais vinculada aos recursos financeiros e capacidade de investimento das empresas. Você e sua empresa estão cada vez mais dependentes da capacidade pessoal de adaptação ao meio. Darwin já defendia que a seleção natural estava diretamente ligada à capacidade de se adaptar ao meio em que se vive, promovendo mutações que trariam condições de sobrevivência maior. Você, seus pares, seus líderes e seus liderados têm alta capacidade de adaptação? São abertos à mudança? Você tem uma cultura de inovação ativa em seu negócio? Está aí a chave do sucesso da adaptação ao meio. Pessoas capazes de praticar ágeis e inteligentes mudanças.

Não adianta você olhar apenas para seu umbigo e reconhecer sua alta capacidade de adaptação! A sua força de adaptação é proporcional ao membro de seu time com a menor capacidade (e disposição) de mudança! Para tornar o desafio ainda maior, não basta agir de forma diferente, todos precisam garantir que a mudança é da forma de pensar. Assim, as empresas terão genuína e relevante competência de adaptação. Independentemente da velocidade com que o meio se transforme.

Como você está lidando com essa, cada vez maior, necessidade de se adaptar? Reflita sobre as seguintes perguntas:

Nossa experiência demonstra que sua capacidade de adaptação ao meio e de inovar em seu negócio está ligada à capacidade de desenvolver relacionamento e, principalmente, buscar atualização constante sobre o que está acontecendo no mercado. E, principalmente, de inspirar todos da sua equipe a terem essas mesmas competências.

Nota: A Friedman Powered by Gouvêa está lançando o Premier Friedman Club, visando a criação de uma comunidade de profissionais de varejo & consumo que trocam experiências e informações, gerando conhecimento e proporcionando maior capacidade de se adaptar às novas exigências do mercado consumidor. Se você quer saber mais sobre o Premier Friedman Club, clique aqui.

Luiz Guilherme Baldacci é sócio-diretor da Friedman.
Imagem: Envato/Arte/Mercado&Consumo

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