Insider avança no ESG com foco no combate às mudanças climáticas e proteção ambiental

Entre as iniciativas sustentáveis da marca, está a produção de peças com matérias-primas naturais

As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul e afetaram mais de 2 milhões de pessoas, deixando mais de 160 mortos, evidenciam a urgência de investimento em ações de preservação do meio ambiente e combate às mudanças climáticas. Atuando nesta frente, a Insider, uma marca brasileira conhecida por seus produtos de vestuário com tecnologia têxtil avançada, está engajada em causas sustentáveis com o objetivo de reduzir os impactos da indústria têxtil no meio ambiente.

Para a Insider, considerar o impacto de suas ações ao longo de toda a cadeia é fundamental, desde a escolha da matéria-prima até a embalagem em que o produto será entregue. A marca produz peças que utilizam matéria-prima sustentável, como o modal, uma fibra têxtil feita a partir de celulose, usada na Tech T-shirt, a principal linha da marca e responsável por mais da metade da receita da empresa. Por meio de um processo de desenvolvimento meticuloso e detalhista, a marca busca produzir produtos que integrem tanto a tecnologia quanto a sustentabilidade, que são pilares fundamentais da companhia.

Insider avança no ESG com foco no combate às mudanças climáticas e proteção ambiental
Tech T-shirt Insider

“O modal é uma matéria-prima que, quando comparada com outros tipos de fibras, por exemplo, tem uma emissão de gases de efeito estufa 31% menor do que as fibras convencionais, além de um consumo de água em sua produção 97% menor do que o algodão convencional”, afirma Karen Prado, R&D lead da Insider. Ela também conta que a marca está sempre buscando outras matérias-primas que sejam de origem natural ou renovável. No entanto, a executiva destaca que, quando não é possível utilizar esses insumos sustentáveis, a Insider procura por outras alternativas.

“Nós não usamos o poliéster, que é a fibra mais comum no mercado. Mas, quando precisamos optar por usá-lo, buscamos uma alternativa reciclada, para, de fato, retirar esse resíduo que está no meio ambiente e trazê-lo de volta para a cadeia produtiva”, explica.

Peça da coleção Beachwear da Insider

No caso do uso de poliamida, Karen explica que a Insider tem buscado opções que também sejam recicladas, biodegradáveis ou feitas a partir de biomassa. Um exemplo é a coleção Beach Wear, na qual parte da matéria-prima usada para produzir a bioamida das peças é de biomassa de milho. “Além de olhar para a matéria-prima usada na produção dos nossos produtos, pensamos em toda a cadeia produtiva. Assim, consideramos o impacto, por exemplo, do processo produtivo da matéria-prima e também do tingimento. Buscamos alternativas que tenham o menor impacto, como o tingimento em massa.”

Peças duráveis 

Em uma abordagem diferente das marcas de fast-fashion, que produzem peças em grandes quantidades, a Insider investe em tecnologia para suas roupas, como peças antibacterianas ou hidrorepelentes. Isso faz com que as roupas sujem com menos facilidade, reduzindo a quantidade de lavagens e, consequentemente, estendendo o tempo de vida útil do produto.

“Nós buscamos que os produtos da Insider sejam muito duráveis, indo na contramão do fast-fashion. São produtos concebidos para serem versáteis, podendo ser usados em diferentes ocasiões, minimizando, assim, o consumo exacerbado que temos hoje em dia”, detalha Karen.

Trabalhando com produtos que utilizam matérias-primas naturais, caso a peça chegue ao fim de sua vida útil e o consumidor venha a descartá-la, a roupa pode ser biodegradada ou reutilizada.

“Além de mensurar o impacto, como as emissões de carbono e gases de efeito estufa das peças, e atuar em ações de redução e compensação dos gases que não conseguimos minimizar, a compreensão da parte de embalagem também é essencial. Atualmente, não utilizamos embalagens plásticas nos produtos. Mesmo nas embalagens de papel, compensamos para garantir que um volume similar seja reciclado”, destaca a executiva.

O processo de mensuração da Insider é realizado com o apoio de consultorias que prestam serviço para a marca. O processo analisa tanto o impacto da empresa quanto a pegada de carbono dos produtos.

Ações internas 

O engajamento da marca na redução do impacto negativo ao meio ambiente não está restrito apenas à produção. A Insider conta com iniciativas internas para atuar nessa causa sustentável. Os colaboradores recebem sua própria garrafinha de água, eliminando a necessidade de compras adicionais, e o uso de descartáveis nos escritórios foi abolido. Além disso, os escritórios contam com iluminação natural, reduzindo a necessidade de iluminação artificial durante grande parte do dia.

Escritório da Insider

Ações como a separação de resíduos recicláveis e biodegradáveis estão incluídas na agenda de sustentabilidade da companhia. Os colaboradores também recebem treinamentos para ajudar no combate aos danos ao meio ambiente.

“Isso tem que vir de fato de dentro para fora, então a gente tem essas ações internas e também com a cadeia de fornecedores. A gente entende que alguem tem que puxar essa mudança e a Insider tem procurado fazer isso”, enfatiza.

  • Inclusão: Atuando dentro do pilar social do ESG, a Insider também conta com iniciativas de inclusão, como a equidade de gênero, com uma grande parte das lideranças dentro da companhia sendo ocupada por mulheres.
  • RS: Paola Leme, gerente de Comunidade da Insider, conta que, durante a tragédia climática no Rio Grande do Sul, a marca realizou doações de peças de roupa para os afetados pelas enchentes.

“‘Entendemos o tamanho do impacto da tragédia que aconteceu. E, por sermos uma marca de vestuário, tínhamos a oportunidade de ajudar com o que estava acontecendo”, conta Paola.

Aproximação com a ONU

A indústria têxtil é uma das mais poluentes do mundo, gerando até 8% do volume global de gases estufa, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Para diminuir os danos ao planeta e contribuir na luta contra as mudanças climáticas, a Insider compensa as emissões de sua produção por meio da aquisição de créditos de carbono, apoiando projetos de empresas transparentes cujo impacto positivo seja tangível e rastreável.

“Entendemos que há muito potencial em colaborar com outras entidades e grupos. Por isso, mesmo com empresas de outros segmentos, como o Pacto Global da ONU, estamos buscando nos aproximar e aprender com as práticas de outros setores”, ressalta Karen Prado.

Imagens: Divulgação

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