A TotalEnergies, quinto maior grupo petrolífero do mundo, disse que vendeu sua participação em uma joint venture de gás natural na Rússia, depois que o governo francês disse que procuraria esclarecer se o projeto estava ajudando a produzir combustível para aeronaves militares russas.
As organizações humanitárias Global Witness (GW) e Human Rights Watch (HRW) acusam a TotalEnergies de ser o primeiro fornecedor de combustível da força aérea russa a operar na Ucrânia há meses.
Em nota, a gigante petrolífera francesa reiterou sua “mais firme condenação” contra os conflitos entre Rússia e Ucrânia e afirmou que garantiria o cumprimento rigoroso das sanções europeias atuais e futuras, independentemente das consequências na gestão de seus ativos na Rússia.
Assim, a TotalEnergies reafirmou seu dever de contribuir para garantir o fornecimento de gás na Europa a partir da usina de GNL Yamal no âmbito de contratos de longo prazo que deve honrar, desde que os governos europeus não sancionem o gás russo.
A empresa disse ainda que vendeu sua participação de 49% em uma joint venture que opera o campo de gás Termokarstovoye para seu parceiro russo PAO Novatek. Espera-se que o negócio seja fechado no próximo mês.
Com informações de Estadão Conteúdo: Dow Jones Newswires
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