Desemprego cai para 7,8% e atinge menor taxa desde 2015

O rendimento real, de R$ 2.947, ficou estável no trimestre e cresceu 4,6% no ano

Com 8,4 milhões de desocupados, a taxa de desemprego em agosto atingiu 7,8%, a menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015 (7,5%), segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

A população ocupada (99,7 milhões) cresceu 1,3% no trimestre (mais 1,3 milhão de pessoas) e 0,6% (mais 641 mil pessoas) no ano.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado foi de 37,248 milhões, com alta de 1,1% no trimestre e de 3,5% no ano, maior contingente desde fevereiro de 2015.

O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 2,0% no ano (menos 509 mil pessoas). Já os trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas) cresceu 2,8% ante o trimestre anterior e ficou estável frente ao trimestre encerrado em agosto de 2022.

A taxa de informalidade foi de 39,1 % da população ocupada (ou 38,9 milhões de trabalhadores informais) contra 38,9% no trimestre anterior e 39,7% no mesmo trimestre de 2022.

O rendimento real, de R$ 2.947, ficou estável no trimestre e cresceu 4,6% no ano.

Entre as posições na ocupação, em relação ao trimestre anterior, todas mostraram estabilidade no rendimento. Na comparação anual, houve aumento nas categorias: empregado com carteira de trabalho assinada (3,0%, ou mais R$ 79), empregado sem carteira de trabalho assinada (6,9%, ou mais R$ 128), trabalhador doméstico (5,3%, ou mais R$ 58), empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (4,2%, ou mais R$ 180) e conta própria (6,8%, ou mais R$ 149).

Imagem: Shutterstock

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