Tupperware aposta na Cultura do Aprendizado para fazer vendas subirem 22%

Recente pesquisa desenvolvida pela Georgetown University (EUA), encomendada pela Tupperware, demonstrou que fracassar pode ser uma forma positiva de aprendizado. Passado o período de revisão dos fatos, o deslize ocorrido poderá contribuir com a confiança e com significativa melhora no desempenho profissional.

A pesquisa foi realizada com mais de 4 mil colaboradores dos Estados Unidos, África do Sul e aqui no Brasil, e constatou que não basta a liderança minimizar um fracasso, a cultura interna do negócio deve criar a compreensão de que um mau desempenho também pode ser uma forma de se obter o sucesso com os próximos passos e novas iniciativas – a cultura do aprendizado.

Segundo os dados levantados pela pesquisa, o episódio resgata a ‘confiança da equipe’ com um aumento de 30% após a retomada de um processo malsucedido.

Além disso, percebeu-se que aumentar a confiança individual ajuda a impulsionar a produtividade e a satisfação do colaborar e contribuir com o crescimento do negócio, já que colaboradores mais confiantes são 45% mais otimistas sobre a sua vida e seu futuro, e ainda 24% mais propensos a superar os desafios encontrados no trabalho.

“Durante décadas, a Tupperware acreditou que estimular o encorajamento e, consequentemente, a confiança, é um fator motivador dos negócios – especialmente para as mulheres, que representam 92% de nossa força de vendas”, comentou Angélica Kanashiro, vice presidente de Recursos Humanos e Treinamento da companhia, em nota à imprensa. Para a executiva, o estudo traz dados acerca da realidade de diferentes países e, no caso do Brasil, será fundamental para o desenvolvimento de novos projetos. A empresa está há 41 anos no país.

A ampliação desta política de confiança pela empresa fez as vendas subirem 22%, pois “o aumento da confiança reforça o otimismo em relação ao futuro, gerando um ciclo virtuoso”, comenta Angélica Kanashiro. A confiança varia de acordo com as circunstâncias e estímulos, daí a necessidade de trazer incentivos constantes, além de métodos assertivos para a manutenção tanto do negócio, quanto da qualidade de vida e satisfação dos colaboradores.

 

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