O conceito de Business Intelligence (BI) tem ganhado cada vez mais espaço nas empresas. A ideia por trás do conceito é utilizar análise de dados para a tomada de decisões importantes para o negócio. A aplicação dessa metodologia possibilita criar relatórios completos para diferentes estratégias e decisões mais assertivas.
Para adotar um BI é necessário, geralmente, uma infraestrutura tecnológica abrangente e complexa, que envolve aplicativos, ferramentas virtuais e práticas de desenvolvimento. O CEO da eNotas, empresa de automatização de emissão de NF-e, Cristophe Trevisani, destacou que ao adotar essa estratégia as empresas podem adotar objetivos claro e escaláveis, mas também determinar entregas e resultados mais bem definidos.
A aplicação do conceito pode ajudar a empresa a mudar de cultura que usará os dados na tomada de decisão em todos os níveis. “É a partir dessa mudança de cultura que o BI proporciona que conseguimos observar como um negócio pode escalar no mercado”, completa Trevisani.
O especialista ainda destacou que no próximo ano o BI ganhará mais protagonismo. Diante disso, Trevisani apontou algumas tendências que devem ditar o rumo do levantamento e interpretação de dados das empresas.
Hiperautomação
O BI tem como base para o conceito o uso de tecnologia, e a evolução do setor é, naturalmente, uma tendência para 2023. A hiperautomação pode ser definida como a utilização de tecnologias para a automação de processos. É um evento que usa machine learnign e inteligência artificial para potencializar processos e identificar deficiências.
Análise de Big data
Com uma capacidade crescente de captação de dados, é natural que o big data analytics se encaixe como uma tendência para o próximo ano. A aplicação do conceito extrai, armazena e analisa esses dados se valendo de 5 características, conhecidas como 5Vs: Volume: que tende sempre a ser maior; Velocidade: que será proporcional ao volume; Variedade: uma consequência de maior volume e velocidade; Veracidade: é a classificação das informações pautadas pela estratégia e que façam sentido a ela; e Valor: aqui, o quanto de investimento a empresa está disposta a ter em uma infraestrutura tecnológica para operar um BI
Automação fiscal
Cada vez mais se espera um aumento de processos inteligentes, automatizados e com estratégias bem definidas para a expansão dos negócios. A automação fiscal é um potencial recurso para que as empresas passem a ser mais ágeis em uma das áreas mais sensíveis da operação.
Dataviz
Também na área de dados, o dataviz está relacionado à análise dos dados gerados pelo BI. De forma mais específica, o conceito diz respeito a dashboards que, em tempo real, permitem visualizar os indicadores da empresa. Por conta deste conceito, as análises podem ser feitas de maneira mais rápida e os erros combatidos sem grande consequência.
Plataformas em nuvem
As empresas, hoje em dia, estão cada vez mais propensas a investir em serviços operados em nuvem. Para o BI, isso aponta uma tendência que aponta para conexões de três tipos de soluções, são elas: as Saas, Softwares de Serviços; as PaaS, plataformas como serviço; e as IaaS, infraestrutura como serviço. Este tipo de conexão permitirá um suporte cada vez mais especifico para uma empresa, escalando o negócio com mais potencialidade.
Superapps
Apesar de ser um conceito já debatido há um tempo, os aplicativos estão cada vez mais completos e oferecem uma jornada por completo em um ecossistema. Os superapps tem a capacidade de melhorar a experiência de um usuário com uma empresa e o BI poderá extrair o que melhor funcionar de acordo com cada pessoa.
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