Adesão ao modelo home office cai, enquanto trabalho presencial e híbrido crescem

Levantamento da Ticket aponta que o trabalho presencial é mais comum entre os trabalhadores com mais de 35 anos

Adesão ao modelo home office cai, enquanto trabalho presencial e híbrido crescem

O número de trabalhadores brasileiros atuando em home office diminuiu em 10 pontos percentuais no último ano. Segundo uma pesquisa feita pela Ticket, com 1.700 profissionais de todo o Brasil, apenas 6.5% dos entrevistados estão exercendo suas atividades nesse modelo. Já os profissionais atuando presencialmente subiu de 72,5% para 79%, enquanto no modelo híbrido o avanço foi de 10% para 13,5%.

“O retorno das atividades sociais sem restrições tem feito às empresas reavaliarem os modelos de trabalho que mais se adequam à sua atuação no mercado. Muitas companhias optaram por manter os colaboradores trabalhando de forma remota, enquanto outras avaliaram que os modelos híbrido ou presencial são mais viáveis às atividades que praticam”, explica Tatiana Romero, diretora de Recursos Humanos da Ticket.

Na análise por região, os profissionais do Norte são os que mais atuam presencialmente, com um índice de 94%, enquanto o Sudeste tem a menor quantidade (72,5%) de trabalhadores nesse modelo.

As duas regiões também se destacam no levantamento dos outros padrões de trabalho. Enquanto os profissionais nortistas são em menor quantidade na prática dos trabalhos remoto (1,5%) e híbrido (4,5%), os trabalhadores do Sudeste são maioria no home office e híbrido, com 8% e 19%, respectivamente.

Por faixa etária

O levantamento aponta que o trabalho presencial é mais comum entre os trabalhadores com mais de 35 anos. Enquanto 72% dos profissionais com até 34 anos vão para a empresa todos os dias, entre os mais velhos esse percentual sobe para 82%. Já o home office é praticado por 5% dos profissionais acima de 35 anos e por 9% dos trabalhadores abaixo dessa faixa etária.

“Do mesmo modo que os profissionais de diferentes gerações trazem complementariedade de experiências dentro das empresas, há também um desafio dos gestores de ouvir as expectativas de cada um deles para fomentar cada vez mais diversidade e pluralidade em suas equipes e nos negócios”, afirma Tatiana.

Imagem: Shutterstock

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