Com consumidores mais cautelosos, reclamações na Black Friday crescem 3%

Principais queixas foram por foram atraso ou não entrega e pedido cancelado após a finalização da compra

Com consumidores mais cautelosos, reclamações na Black Friday crescem 3%

O Procon-SP recebeu 3% a mais de reclamações de consumidores nesta edição da Black Friday do que no ano passado. Até o dia 29 de novembro, o órgão registrou 703 reclamações relativas à data promocional, contra 726 em 2020. Nas redes sociais foram 457 consultas e pedidos de orientação, contra 381 no ano passado.

Diretor-executivo do Procon-SP, Fernando Capez diz que os dados não refletem necessariamente um aumento no número de fraudes e golpes. E sim maior prudência dos consumidores.

“As pessoas estão mais cautelosas antes de fechar suas compras e se precavendo de eventuais golpes. O consumidor está pesquisando mais, consultando a credibilidade do site, a reputação da empresa, prestando atenção ao preço total, à cobrança de frete, de encargos etc. As reclamações se reduzem aos problemas mais corriqueiros, como atraso e cancelamento do pedido. O balanço geral é positivo”, avalia.

Dentre as empresas com o maior número de reclamações na Black Friday registradas pelo Procon-SP está a B2W. À frente da operação da Americanas.com, Submarino, Shoptime, Sou Barato e Lojas Americanas, o grupo responde por 107 casos, ou 15% das queixas. Em seguida vem a Via S/A, responsável pela Casas Bahia, Ponto Frio e Extra.com, com 96 casos (14% do total).

Principais reclamações

As demandas mais recorrentes foram atraso ou não entrega (174 reclamações, 25% do total); pedido cancelado após a finalização da compra (162 reclamações, 23% do total); mudança de preço ao finalizar a compra (79 ou 11%); maquiagem de desconto – quando o desconto oferecido não é real (77 ou 11%); e produto ou serviço indisponível (75 ou 11%).

Imagem: ShutterStock

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