Um levantamento feito pela edrone, plataforma de automação de marketing e CRM, mostra que pequenos e médios e-commerces registraram resultados expressivos na Black Friday, na comparação com as demais sextas-feiras do ano. Os dados mostram um crescimento de quase 500% no faturamento, um aumento de mais de 300% no número de pedidos e um crescimento de mais de 100% no valor médio dos pedidos realizados na data.
A Black Friday tornou-se um dos eventos mais esperados do ano por causa dos descontos atrativos, levando muitos consumidores a aguardar a data para comprar produtos com ticket mais elevado e a antecipar algumas compras do Natal.
Segundo a edrone, na média, os e-commerces que usam a plataforma registraram vendas de R$ 4.973.061 nas sextas-feiras de 2024. Na Black Friday, dia 29, o valor médio saltou para R$ 29.197.516,95. Isso significa um aumento de 487,09% nas vendas.
Com relação ao número de pedidos, o aumento foi de 359,71%, tendo o número médio saído de 15.431 nas demais sextas-feiras de 2024 para 70.938 especificamente no dia 29 de novembro. O ticket médio subiu menos, de R$ 322 para R$ 411 – ainda assim, a alta foi expressiva, de 127%.
Comparando-se a Black Friday de 2023 com a de 2024, a edrone também viu alta nos números. O crescimento do faturamento das empresas que usam a plataforma foi de mais de 100% na comparação ano a ano.
Crescimento geral da Black Friday
A Black Friday de 2024 também deve registrar alta na comparação com a Black Friday do ano passado para e-commerces de todos os portes, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). A estimativa é de um crescimento de 10% no faturamento, passando de R$ 7,2 bilhões em 2023 para R$ 7,93 bilhões em 2024. A alta do ticket médio deverá ser de 4,68%.
“De acordo com algumas informações preliminares recebidas, acreditamos que o Black Friday tenha sido um sucesso, mesmo levando em consideração os fatores econômicos do país. O que nos leva a crer que a estimativa da ABComm de R$ 7,93 bilhões, incluindo o fim de semana, fique próxima dos resultados nacionais”, afirma Alexandre Crivellaro, diretor de Inteligência de Mercado da Associação Brasileira do Comércio Eletrônico.
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