O comércio eletrônico deve registrar um faturamento de R$ 7,93 bilhões durante a Black Friday, marcando um crescimento de 10,18% em relação ao ano anterior. O número de pedidos deve atingir 10,7 milhões, com um ticket médio estimado em R$ 738, acima dos R$ 705 da última edição.
A projeção da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) indica ainda que o setor pode movimentar R$ 11,63 bilhões, quase três vezes mais do que em uma semana comum de vendas online. A estimativa considera o período que se estende desde o início da semana da Black Friday até o dia da Cyber Monday, em 2 de dezembro.
“Esperamos que a Black Friday deste ano supere expectativas com um maior engajamento dos consumidores. Esse cenário reflete a confiança nas ofertas que o evento proporciona”, afirma Mauricio Salvador, presidente da ABComm.
Embora Eletrônicos, Eletrodomésticos e Moda continuem no topo das vendas, categorias como Beleza e Saúde têm se destacado, registraram aumento significativo nas buscas nos últimos meses.
Interesse maior
Segundo a Sondagem dos Consumidores, da FGV Ibre, a porcentagem de consumidores certos de que irão comprar caiu de 9,6% para 5,6% entre 2023 e 2024. Por outro lado, a proporção de pessoas dispostas a adquirir produtos dependendo de preços, condições de pagamento ou outros fatores aumentou de 21,7% para 29,9%.
A pesquisa revela uma mudança nas motivações de compra. Entre os interessados, 70,9% planejam adquirir itens necessários, enquanto 25,9% aproveitarão para antecipar compras de Natal. Essa tendência é mais evidente entre famílias de baixa renda, que priorizam bens de uso imediato.
O estudo aponta que o e-commerce segue como o principal canal de compra, com 47,5% das intenções, um aumento em relação aos 40,7% de 2023. Outros 27,2% planejam combinar compras online e presenciais, e 17% preferem exclusivamente lojas físicas.
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