O Grupo Stefanini ampliou a meta de investimento em fusões e aquisições (M&A) de R$ 1 bilhão, entre 2023 e 2026, para R$ 2 bilhões até 2027. As novas empresas serão turbinadas com Inteligência Artificial do grupo. Para este ano, a expectativa é de que a empresa alcance um crescimento de 14%, resultando em um faturamento global próximo de R$ 8 bilhões.
Atualmente, mais de 100 clientes de diferentes setores estão utilizando soluções de Inteligência Artificial desenvolvidas pela empresa, totalizando 250 casos de IA aplicada. “Esse número demonstra nossa autoridade em inteligência artificial e como podemos auxiliar na implementação dessa tecnologia para gerar resultados de negócios”, destaca Marco Stefanini, fundador e CEO Global.
Desde 2018, a Stefanini tem explorado modelos Large Language Models (LLMs), usando IA generativa em diversas ofertas, que incluem Aplicações, Cibersegurança, Cloud, Digital Workplace, Indústria 4.0, Infraestrutura Híbrida, Marketing e Tecnologias Financeiras.
“Hoje, a IA generativa impulsiona a entrega de valor aos clientes com maior velocidade e qualidade”, destaca Marco Stefanini. Segundo o executivo, a IA tem se mostrado essencial na transformação digital e no crescimento das organizações. “Fomos pioneiros, temos histórico e sabemos como auxiliar os clientes em todas as fases dessa jornada.”
Como a IA pode dar retorno para os negócios?
Fabio Caversan, vice-presidente de Inovação e Negócios Digitais da Stefanini para América do Norte e APAC, explica que muitas empresas têm investido em IA, mas ainda não perceberam retorno. Isso pode ocorrer porque a solução adotada não era a mais adequada ao problema ou porque não contaram com um parceiro capaz de oferecer a estratégia correta. Este fenômeno é conhecido como “vale da desilusão”, segundo o Gartner.
Caversan ressalta que, após o lançamento de uma tecnologia emergente, as lideranças frequentemente enfrentam frustração ao não ver resultados imediatos, até que as empresas finalmente atinjam o ciclo de produtividade. “A velocidade de adoção da IA entre as pessoas é mais rápida que no ambiente corporativo”, observa.
“Por isso, as empresas precisam mudar seu mindset. Antes de iniciar um projeto de IA, é fundamental identificar o problema a ser resolvido, avaliar os riscos e considerar as possíveis. Caso a IA se mostre a melhor opção, é hora de avançar para a implementação da tecnologia”, diz.
Já o fundador do grupo alerta para o erro comum de implementar a Inteligência Artificial apenas por uma questão de moda ou medo de perder oportunidades. “Qualquer tecnologia deve ser utilizada somente se resolver um problema real das pessoas. É por isso que os executivos devem procurar parceiros que possam auxiliar em todo o processo”, afirma. Para ele, a IA vai muito além de simplesmente usar prompts; trata-se de gerar agilidade e eficiência para viabilizar estratégias de negócios.
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