China forma nova organização internacional de mediação com países emergentes

Representantes de mais de 30 países, como Paquistão, Indonésia, Belarus e Cuba, assinaram acordo

China forma nova organização internacional de mediação com países emergentes

Dezenas de países se uniram à China nesta sexta-feira para estabelecer um grupo internacional de resolução de disputas baseado em mediação.

Representantes de mais de 30 países, como Paquistão, Indonésia, Belarus e Cuba, assinaram a Convenção sobre o Estabelecimento da Organização Internacional de Mediação em Hong Kong para se tornarem membros fundadores da instituição global.

O apoio de nações em desenvolvimento sinalizou a crescente influência de Pequim no sul global em meio ao aumento das tensões geopolíticas, em parte exacerbadas pelas tarifas comerciais do presidente dos EUA, Donald Trump.

‘Compreensão mútua e consenso’

Em uma cerimônia, o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, disse que a China há muito tempo defende o tratamento de diferenças com um espírito de compreensão mútua e construção de consenso por meio do diálogo, ao mesmo tempo em que visa fornecer “sabedoria chinesa” para resolver conflitos.

“A criação da Organização Internacional de Mediação ajuda a superar a mentalidade de soma zero de você perde e eu ganho”, enfatizou ele.

Pequim destacou o grupo como a primeira organização jurídica intergovernamental do mundo para resolver disputas por meio de mediação, dizendo que será um mecanismo importante para proteger os princípios da Carta das Nações Unidas.

Empresas suspensas

No último dia 17, um porta-voz do Ministério do Comércio da China disse que 17 empresas dos Estados Unidos foram suspensas da Lista de Entidades Não Confiáveis por 90 dias, como parte da implementação do acordo alcançado entre as duas superpotências globais na Suíça.

Segundo o representante, com a suspensão, empresas chinesas podem solicitar o comércio com as companhias e, a partir disso, o Mecanismo de Trabalho da Lista de Entidades Não Confiáveis as analisará de acordo com a lei e aprovará os pedidos que atendam às condições.

Também foi anunciada a retirada por 90 dias, a partir desta quarta-feira, das medidas de controle de exportação contra 28 entidades norte-americanas, que proibia a exportação de “itens de dupla utilização para elas”.

Com informações de Estadão Conteúdo (Associated Press. Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).
Imagem: Shutterstock

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