Elon Musk demite o conselho do Twitter e se torna único diretor

Musk sempre teve a intenção de assumir o cargo de diretor único sob os termos do acordo de fusão

Elon Musk demite o conselho do Twitter e se torna único diretor

O conselho que supervisionou o Twitter durante sua tumultuada compra por Elon Musk foi dissolvido, com o CEO da Tesla servindo agora como o único diretor da empresa de mídia social. Em documento junto à Securities and Exchange Commision (SEC, a CVM americana), o Twitter comunicou que os nove membros de seu ex-conselho não são mais diretores a partir da consumação da fusão de US$ 44 bilhões, que foi fechada na quinta-feira passada.

Musk sempre teve a intenção de assumir o cargo de diretor único sob os termos do acordo de fusão, de acordo com o documento.

Após o fechamento da compra, o novo proprietário da empresa imediatamente demitiu os principais executivos do Twitter, publicando horas depois que “o pássaro está liberado” em uma aparente referência à rede social, que tem um pássaro azul como logotipo.

A dissolução do conselho do Twitter foi divulgada em um arquivamento de valores mobiliários mais amplo que especificou outras formalidades como parte do fechamento do negócio, incluindo o pagamento da dívida sob um contrato de crédito rotativo, um aviso de fechamento de ações e informando que cada ação emitida foi cancelada e convertida em direito de receber a contrapartida da fusão de US$ 54,20 por ação.

De acordo com o arquivamento, cada prêmio baseado em ações pendentes foi cancelado e convertido no direito de receber dinheiro, com base em quanto foi adquirido na época.

Compra do Twitter

A novela da compra do Twitter pelo bilionário Elon Musk durou seis meses e foi concluída na semana passada. A compra foi finalizada por US$ 44 bilhões (ou US$ 54,20 por ação) informaram os veículos Washington PostInsider e CNBC.

A marca de US$ 44 bilhões coloca a compra como a segunda mais alta da história da tecnologia, ficando atrás da aquisição da Blizzard pela Microsoft no ano passado (US$ 68,7) e ficou acima da compra do LinkedIn pela Microsoft (US$ 26,2 bilhões) em 2016.

“A razão pela qual adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter uma ‘praça pública digital’, onde uma ampla gama de crenças possa ser debatida de maneira saudável, sem recorrer à violência”, explicou o Musk, em carta para o mercado publicitário publicada no Twitter na semana passada.

Com informações de Estadão Conteúdo (Dow Jones Newswires).
Imagem: Shutterstock

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