Com 40 milhões em investimentos, Peça Rara abre 54 lojas em São Paulo

A ampliação está concentrada na capital com a comercialização de 32 franquias

Com 140 lojas e faturamento de cerca de R$ 150 milhões previsto para este ano, a rede Peça Rara Brechó expande o negócio com a abertura de 54 novas unidades em São Paulo, entre as quais 13 estão em fase de implementação. O investimento dos franqueados foi de R$ 40 milhões, com a criação de 600 novas vagas.

As 32 unidades da capital receberam investimentos de R$ 20 milhões. Em dezembro, foram inauguradas as três últimas lojas do ano na cidade, em Perdizes, na Mooca e no Ipiranga. Além da Grande São Paulo, onde foram abertas seis lojas, o interior do Estado recebeu 16 novas unidades. Piracicaba, Taubaté e Vinhedo vão receber a 1ª loja da marca e Jundiaí, a segunda.

Para se tornar um franqueado Peça Rara, o investimento inicial é de R$ 330 mil para um espaço de 240m², com faturamento médio mensal de R$ 190 mil, lucratividade de 15% e prazo de retorno de 14 a 20 meses. Os royalties são de 6% e fundo de propaganda, de 2%, ambos sobre o faturamento.

Instituto Eu Sou Peça Rara

A marca também realiza bazares semanais com as peças que não passaram no controle de qualidade das lojas ou ou não foram comercializadas e, por esse motivo, foram doadas. Os itens são anunciados por preços simbólicos que variam de R$ 5 a R$ 50.

A quantia arrecadada é doada integralmente às causas sociais apoiadas pelo Instituto Eu Sou Peça Rara, braço de responsabilidade social da franquia. Atualmente, com parte do montante acumulado, será inaugurada a primeira creche privada da rede, que pretende ter uma creche para cada loja aberta.

Com representatividade nos Estados Unidos e países da Europa, os brechós vêm ganhando cada vez mais espaço entre os brasileiros. O mercado de moda circular deve crescer de 15% a 20% até 2030 no País de acordo com as projeções do Boston Consulting Group (BCG).

Já o Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), estima que o mercado de roupas usadas deve ultrapassar o varejo de moda em 2024, assim como o valor do setor de fast fashion até 2030.

Imagem: Divulgação 

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