A ressignificação das lojas físicas e o poder do cruzamento de canais de vendas

Alfredo Soares, co-fundador do G4, conta que o modelo atual dos espaços físicos contam com funções que vão além da venda de produtos

varejo

O varejo é o reflexo do comportamento de consumo e, seguindo a volatilidade do consumidor atual, o setor segue mudando em ciclos cada vez menores. A loja física, que atualmente voltou ao centro das atenções com novas e ampliadas funções, e a importância da capacitação dos colaboradores foram alguns dos temas abordados durante o Interactive Retail Trends – Pós NRF 2023, realizado em São Paulo nesta terça-feira, 31, pela Gouvêa Experience.

Para Alfredo Soares, co-fundador do G4, o modelo atual de loja física conta com diversas funções para além da venda de produtos. “A loja física é, na verdade, um pavimento do comportamento de consumo do cliente da marca. Seguindo toda a sua jornada, o canal tem o poder de servir como veículo de visibilidade da companhia e de demonstração de seus produtos, que não serão, necessariamente, adquiridos naquele espaço”, conta.

O cruzamento de canais também foi uma das tendências citadas durante a NRF 2023. O executivo cita as vendas via WhatsApp e livecommerces como possibilidades de se conectar com o consumidor.

“O WhatsApp consegue incrementar muito, porque atende o cliente da loja física de modo online, aumentando o ticket médio, e oferece a possibilidade de receber produtos em casa ou em unidades físicas para o cliente habituado com o online”, explica. 

Tendência no varejo atual que ganhou espaço durante a pandemia, o live commerce atrai o público de 25 a 44 anos. Segundo uma pesquisa feita pelo pelo Grupo Bittencourt, consultoria especializada no desenvolvimento, gestão e expansão de redes de negócios e franquias, essa faixa etária representa mais de 44% do total de compradores do live commerce.

Imagem: André Ribeiro/Gouvêa Experience
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