Fast Shop expande programa para descarte de eletroeletrônicos

Postos de coleta do projeto "De Volta ao Ciclo" estão disponíveis nas mais de 78 lojas

Fast Shop expande programa para descarte de eletroeletrônicos

O programa “De Volta ao Ciclo”, da varejista Fast Shop, encerrou o primeiro trimestre deste ano com mais capilaridade e coletores instalados em 79 lojas físicas da rede espalhadas pelo Brasil, incluindo Rio de Janeiro, Porto Alegre, Vitória, entre outros Estados.

O objetivo do programa é potencializar o impacto positivo do descarte correto de eletrônicos de pequeno e médio porte, como celulares, micro-ondas, televisores e notebooks, nas regiões em que a marca está presente. A ação da Fast Shop vale também para eletrônicos que não tenham sido adquiridos na rede.

“Temos como missão encantar e cuidar dos clientes por toda vida. E não há como ignorar a importância da preservação ambiental para que isso seja possível. Estamos empenhados em desenvolver cada vez mais ações e práticas sustentáveis como um pilar central de nossos negócios, em total alinhamento com as necessidades do mundo atual”, avalia o diretor-geral de operações da Fast Shop, Eduardo Salem.

O executivo conta que a empresa está fazendo testes para viabilizar a coleta de produtos da linha branca, de grande porte, como refrigeradores, fogões e máquinas de lavar, por exemplo. “Assim, apoiamos o cliente que, após substituir um equipamento deseja dar a adequada destinação ao antigo.”

Principais itens coletados

A Fast Shop investiu na estruturação de 13 pontos de consolidação – postos de armazenamento de produtos antes do descarte – desde o início de 2021. Hoje já são 15 pontos. No ano passado, cabos, fontes, extensões, fones de ouvido, celulares e notebooks foram os principais itens coletados.

O Brasil é o quinto maior gerador desse lixo no mundo. Mesmo assim, muita gente ainda não sabe o que é esse tipo de resíduo e como ele deve ser descartado para evitar danos ao meio ambiente e à saúde humana.

Segundo uma pesquisa divulgada pela Green Eletron e conduzido pela Radar Pesquisas, a maior parte dos brasileiros (87%) já ouviu falar em lixo eletrônico, mas um terço (33%) acredita que esse lixo está relacionado ao meio digital, como spam, e-mails, fotos ou arquivos.

Para outros 42% dos brasileiros lixo eletrônico são aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos quebrados e 3% acreditam que são todos os aparelhos que já viraram lixo, ou seja, apenas os que foram descartados, inclusive aqueles que acabam incorretamente em aterros ou na natureza.

Quando o descarte é feito de forma incorreta, ou seja, no lixo comum, a prática leva à poluição do ar, do solo e das águas por metais pesados como cobre, mercúrio, arsênio, zinco e chumbo, por exemplo, colocando em risco todos os tipos de vida do planeta.

Processo feito pela Fast Shop

O processo de descarte é feito, em grande parte, pela Fast Shop. “Depois que o consumidor leva o produto até um ponto de coleta, fazemos a logística reversa, atuando no recolhimento, armazenamento e direcionamento do lixo eletrônico para a Green Eletron”, explica o diretor-geral.

A gestora, criada pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) em 2016, não tem fins lucrativos e já direcionou mais de 2.355 toneladas desse tipo de resíduo. A Fast Shop foi a primeira varejista a assinar o Termo de Cooperação com a Green Eletron, em 2017.

“Para alcançarmos resultados satisfatórios é importante unirmos os esforços. A parceria nos dá grande orgulho, porque, com ela, seguimos com mais força no incentivo à reciclagem de eletroeletrônicos, levando diversos benefícios ao meio ambiente”, diz Ademir Brescansin, gerente-executivo da gestora.

Imagem: Shutterstock

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