Após três dias em fase vermelha, Estado de São Paulo volta à amarela

Após três dias na fase 1 (vermelha) do Plano São Paulo, em que somente podiam ser abertos os serviços considerados essenciais, a maior parte do Estado de São Paulo volta, a partir desta segunda-feira (4), para a fase 3 (amarela). A exceção é para a região de Presidente Prudente, no interior, que vai permanecer na vermelha.

A medida vale, pelo menos, até o dia 7 de janeiro, quinta-feira, quando o governo estadual deve anunciar uma nova classificação do plano de flexibilização da economia em meio à pandemia de Covid-19. O governo já anunciou que nenhuma região do Estado vai evoluir para a fase 4, a verde e menos rígida, em janeiro.

Por causa do grande aumento no número de casos, internações e mortes provocadas pelo novo coronavírus no mês de dezembro, o governo de São Paulo determinou que todos os 645 municípios do Estado voltassem para a fase vermelha, a mais restritiva, entre os dias 25 e 27 de dezembro e entre os dias 1º e 3 de janeiro. Mas nem todos os municípios do Estado respeitaram a determinação, permitindo a abertura do comércio e de serviços considerados não essenciais. Além disso, parte da população do Estado também não respeitou a regra e promoveu ou participou de aglomerações em praias e até festas clandestinas no período.

Na fase vermelha do Plano São Paulo, só podem funcionar os serviços considerados essenciais nas áreas de abastecimento, segurança, transporte e saúde, como mercados, farmácias, postos de combustível, padarias e lavanderias. Já a fase amarela permite a reabertura de shoppings, bares, comércio de rua, academias, restaurantes, concessionárias, escritórios, eventos culturais e salões de beleza, mas com limite de 40% de sua capacidade e com horário de funcionamento restrito.

O Plano São Paulo é dividido em cinco fases, que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (vermelha) a etapas identificadas como controle (laranja), flexibilização (amarela), abertura parcial (verde) e normal controlado (azul). O plano divide o Estado em regiões e cada uma delas é classificada em uma fase, dependendo de fatores como a capacidade do sistema de saúde e a evolução da epidemia.

Com informações da Agência Brasil
Imagem: Agência Brasil

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