Grupo Mateus registra lucro de R$ 318,6 milhões e cresce 32,5%% no 1º trimestre

Varejista encerrou o período com 276 lojas e alavancagem estável

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O Grupo Mateus (GMAT3), uma das maiores redes de supermercados do Brasil, fechou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 318,6 milhões. O resultado é 32,5% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

A receita líquida alcançou R$ 8,33 bilhões, o que representou um crescimento de 12,9% na comparação ano a ano. Ela foi impulsionada pelo desempenho positivo nas operações de atacado e atacarejo.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 650 milhões. O avanço, nesse caso, foi de 27,4%. A margem Ebitda foi de 7,8%, um ganho de 0,9 ponto percentual em relação ao 1T24.

A margem líquida no trimestre foi de 3,8%, frente a 3,3% no mesmo período de 2024, mesmo com as despesas operacionais totalizando R$ 1,3 bilhão, alta de 11,2%. O lucro bruto também apresentou crescimento de 16,2%, alcançando R$ 1,9 bilhão, com margem de 23%, 0,7 ponto percentual superior aos três primeiros meses de 2024.

Expansão e desempenho operacional

O Grupo Mateus inaugurou quatro lojas entre janeiro e março, dando seguimento à sua estratégia de expansão no ano. Duas unidades de atacarejo foram abertas nos Estados de Pernambuco e Bahia e duas lojas de varejo forma inauguradas no Maranhão.

Ao final do trimestre, a companhia contava com 92 lojas de atacarejo, 80 unidades de varejo alimentar. No total, eram 104 lojas de eletrodomésticos, totalizando 276 operações em nove Estados.

O desempenho das vendas nas mesmas lojas (SSS) apresentou recuo no trimestre, passando de 9,6% no primeiro trimestre de 2024 para 5,2% neste período. Esse resultado é atribuído, principalmente, a fatores de calendário, como o ano bissexto e o deslocamento da Páscoa. Ajustando-se por esses fatores, o crescimento das vendas nas mesmas lojas foi de 7,1%.

O Grupo Mateus encerrou o período com uma sólida posição de caixa de R$ 1,5 bilhão de saldo e reduziu seu nível de alavancagem para 0,27 vs. o Ebitda. A dívida líquida totalizou R$ 614,5 milhões, praticamente estável em relação aos R$ 609,6 milhões registrados ao final de 2024.

Imagem: Reprodução

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