A marca de cosméticos veganos e orgânicos Simple Organic está lançando um modelo de franquias para a inauguração de suas primeiras lojas físicas. O objetivo da empresa é estar com diversas pontos de venda no final de 2018, para a comercialização de seus produtos que até o momento estão disponíveis apenas no e-commerce e em empórios e lojas especializadas em artigos orgânicos.
Os cosméticos da companhia são naturais, cruelty-free, genderless e foram criados para atender um nicho de mercado que está em expansão. Os consumidores estão cada vez mais atentos à origem dos produtos e preocupados com o consumo consciente. Patricia Lima, fundadora da marca afirmou: “Esse modelo franqueável me permite levar o consumo consciente a diversos pontos do país”.
Para abrir uma franquia Simple Organic, é preciso um espaço mínimo de 20 metros quadrados e investimento total de R$ 250 mil. A prioridade da empresa com os endereços físicos é levar a experiência de consumo e as informações sobre o universo slow beauty para um maior número de pessoas. Outra grande meta é incentivar o processo de reciclagem das embalagens de uma maneira muito mais ampla, por meio de refil. “O consumidor conseguirá levar a embalagem vazia de grande parte dos produtos da linha permanente e reabastecer na própria loja”, falou a empresária. A estimativa de faturamento médio mensal é avaliada entre R$ 55 mil e R$ 80 mil, com retorno do investimento entre 10 e 24 meses com o business. Cidades com menos de 500 mil habitantes poderão contar com o modelo de quiosque da Simple Organic.
Desde a concepção do negócio, Patricia Lima pensava que o chamado empreendedor slow seria o perfil ideal de franqueado para o negócio. Ele deve ter engajamento social, com potencial para empreender em um formato que foge ao tradicional modelo de franchising. “Não acreditamos na franquia de formato quadrado, em a marca que é franqueadora se coloca de um lado e o franqueado do outro. Acreditamos em um time só, com pessoas bem próximas e que queiram disseminar a beleza natural em sua região”, disse Patricia.
A arquitetura criada para compor o estilo das lojas físicas foi norteada pelo padrão de comunicação visual da marca, com traços minimalistas e cores específicas, unindo sustentabilidade e contemporaneidade. A operação, baseada no conceito de Slow Food, contará com matérias-primas produzidas dentro de um raio de 50Km, valorizando assim cada região. Como moda, design e beleza dialogam entre si, peças assinadas por designers brasileiros regionais serão inseridas nas unidades como forma de trazer representatividade e identificação local. Essas adaptações regionais são previstas no manual de identidade visual.
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