Nove em cada dez consumidores acima de 50 anos veem preço essencial ao escolher farmácias

O estudo também aponta que 73,3% dessa população lida com pelo menos uma doença crônica

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91% dos consumidores com 50 anos ou mais consideram o preço dos produtos como o critério mais importante ao escolher uma farmácia. Os dados são de um estudo de 2024 do IFEPEC, em parceria com o NEIT da Unicamp, que entrevistou 2.200 consumidores e 300 cuidadores de idosos em todo o Brasil.

A preocupação com os custos é evidente, já que 36,9% dos consumidores desse grupo dependem da aposentadoria como principal fonte de renda. Outros 21,1% estão envolvidos em atividades informais e 19,3% são empregados no setor privado. Além disso, 67,7% dos entrevistados pagam por seus próprios medicamentos, enquanto 28,1% dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) ou do Programa Farmácia Popular.

O estudo também aponta que 73,3% dessa população lida com pelo menos uma doença crônica, como hipertensão (54,1%), diabetes (24,2%) ou colesterol alto (19,3%). Apesar de 85,8% dos entrevistados pesquisarem preços em outras farmácias, 61,4% afirmam que compram quase sempre no mesmo estabelecimento.

Fatores adicionais que influenciam a escolha da farmácia incluem localização (60,1%), disponibilidade de estoque (54,4%), estacionamento (52,9%), participação no programa Farmácia Popular (43,6%) e qualidade do atendimento (39,2%).

Cerca de 48,1% dos entrevistados relataram dificuldades na gestão de medicamentos, com desafios como a leitura das embalagens (25,3%) e o cumprimento dos horários (17,3%). Aproximadamente 45% afirmaram praticar alguma atividade física, com a caminhada sendo a mais comum.

Em relação aos hábitos de compra, 86,6% dos consumidores ainda preferem as compras presenciais, mas 17,5% mencionaram utilizar o WhatsApp para pedidos e 8,7% utilizam aplicativos de farmácias, indicando uma leve migração para o digital.

Principais redes de farmácias faturam R$ 91,3 bi em 2023

Os principais nomes do varejo farmacêutico nacional geraram vendas de R$ 91,3 bilhões em 2023, uma evolução de 13,5% sobre o ano anterior. O número é medido pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que também faz o ranqueamento das redes por faturamento e número de lojas. Segundo os dados de 2023, nada mudou no topo dessas listas e a RD Saúde (Raia Drogasil) segue na liderança de ambas as listas.

Imagem: Shutterstock

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