A agenda ESG vem avançando cada dia mais na sociedade e no mercado, seja pela sintonia com o planeta e com os ideais do consumidor, seja pelo cumprimento de novas normas regulatórias. Se antes ser sustentável era um diferencial, hoje já virou uma obrigação.
“As empresas que estão dando atenção à sustentabilidade já enxergaram que sustentabilidade e rentabilidade caminham juntas. Principalmente no longo prazo. Então as empresas vêm trabalhando bem ações da agenda ESG. Mas muito disso também vem por conta de novas demandas regulatórias, vindas principalmente da União Europeia”, revelou Rodrigo Favetta, CFO do Pacto Global da ONU no Brasil, em entrevista exclusiva à jornalista Aiana Freitas, editora-chefe da Mercado&Consumo, no U-Talks, evento que debateu o futuro da indústria e da transição energética, em São Paulo.
Se a rentabilidade e a sustentabilidade andam lado a lado, principalmente quando se fala de longo prazo, olhar para o futuro é fundamental. “O jovem que está entrando no mercado de consumo agora, mas que logo vai se tornar um ‘heavy user’, presta muita atenção nessa agenda. É ele que vai ditar o comportamento de compra no futuro. E ele topa pagar mais caro por um produto mais sustentável”, afirmou o executivo.
Confira abaixo o bate-papo completo com Rodrigo Favetta, CFO do Pacto Global da ONU no Brasil, e entenda um pouco mais do momento da transição energética no Brasil e no mundo.
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