As vendas no varejo cresceram 1,4% em novembro, em relação ao mesmo mês no ano anterior, descontada a inflação. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o crescimento foi de 6,3%. Os dados são do Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA).
Sem descontar a inflação, o varejo cresceu 6,3%, registrando um avanço de 6% no e-commerce e de 6,4% no comércio físico. O fato de novembro de 2024 ter um dia útil a menos do que no ano anterior impediu um crescimento ainda maior, aponta o relatório da empresa de pagamentos.
“A Black Friday trouxe um importante impulso para o varejo em novembro. A data, famosa por promoções e ofertas, registrou crescimento relevante em relação ao ano passado”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo. Ele também diz que o feriado do Dia da Consciência Negra, celebrado pela primeira vez em território nacional, pode ter impulsionado o setor de Recreação e Lazer, que registrou alta no mês.
Os macrossetores de Serviços e Bens Não Duráveis apresentaram alta no faturamento de 4,6% e 1,1%, respectivamente. No caso de Serviços, o segmento que mais se destacou foi Turismo e Transporte. Em Bens Não Duráveis, a maior variação positiva foi no setor de Drogarias e Farmácias.
O macrossetor de Bens Duráveis e Semiduráveis teve queda de 0,9% no faturamento. Nessa categoria, o segmento de Materiais para Construção registrou o pior resultado.
Segundo o ICVA, o varejo brasileiro passou por mais uma edição da Black Friday com resultados bastante positivos, atingindo as maiores vendas desde o período pré-pandemia, pela primeira vez. Grandes varejistas como Magalu e Mercado Livre registraram, na última sexta-feira, 29, as maiores vendas de sua história no período.
O Mercado Livre bateu o recorde de vendas na Black Friday, enquanto o Magalu vendeu mais de R$ 1,2 bilhão em produtos só na sexta-feira, com crescimento para todos os seus canais de vendas, tornando essa a melhor Black Friday da história da varejista brasileira. A empresa teve um aumento de 16% no número de clientes que compraram, em comparação com a data no ano passado.
Com informações de Estadão Conteúdo
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