MDS: Programa Acredita, voltado para baixa renda, já financiou R$ 1,7 bilhão

Programa, lançado no ano passado, disponibiliza acesso a crédito com juros reduzidos em parceria com instituições financeiras

MDS: Programa Acredita, voltado para baixa renda, já financiou R$ 1,7 bilhão

O governo federal informou nesta segunda-feira, 10, que o Programa Acredita já financiou R$ 1,7 bilhão a pessoas do Cadastro Único e beneficiários do Bolsa Família, com recursos de até R$ 21 mil. O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, se reuniu hoje com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para discutir formas de aprimorar o acompanhamento da política.

“São operações de vários bancos, em 27 unidades da federação, e queremos acompanhar os resultados com a assistência técnica, não apenas para operação de crédito, mas também a assistência para superação da pobreza. Quem saiu da miséria? Quem superou a pobreza? Quem foi para a classe média? São pontos que queremos avaliar”, disse Dias em nota divulgada à imprensa.

Casos de inadimplência

Segundo o ministro, os casos de inadimplência relacionados ao Programa Acredita até o momento foram baixos. “De 70 mil contratos feitos por meio do Acredita, apenas cinco estavam inadimplentes. Isso mostra que, quando existe uma taxa de juros adequada, assistência técnica, e assistência para a superação da pobreza, há um bom resultado”, afirmou.

De acordo com a nota divulgada pela pasta, durante a reunião, Galípolo destacou que o Acredita tem permitido a qualificação dos inscritos do CadÚnico e beneficiários do Bolsa Família. O programa, lançado no ano passado, disponibiliza ao público-alvo acesso ao crédito com juros reduzidos em parceria com instituições financeiras.

Bolsa Família em 2024

O Programa Bolsa Família (PBF) contemplou mais de 20,86 milhões de famílias em 2024, alcançando todos os municípios brasileiros. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) destinou R$ 168,3 bilhões ao programa no período, com repasses mensais de R$ 14,02 bilhões.

A Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc), responsável pela gestão do programa, destacou a priorização de mulheres, crianças e grupos em maior vulnerabilidade, como famílias indígenas, quilombolas e pessoas em situação de rua. O programa também retomou condicionalidades relacionadas à saúde, educação e assistência social.

Com informações de Estadão Conteúdo (Giordanna Neves).
Imagem: Shutterstock

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