O bilionário Elon Musk anunciou nesta segunda-feira, 10, que o X, antigo Twitter, está sendo alvo de um “enorme ciberataque” que começou na manhã de hoje. Segundo o CEO da rede social, o X é atacado “todos os dias, mas isso foi feito com muitos recursos. Ou um grande grupo coordenado e/ou um país está envolvido”, acrescentou.
Musk também informou que a equipe do X está rastreando as origens do ciberataque.
De acordo com o site de monitoramento DownDetector, a falha na rede de Musk teve início por volta das 10h30 (de Brasília), com usuários enfrentando dificuldades para acessar a plataforma e visualizar publicações. Além do Brasil, foram registradas falhas nos Estados Unidos, no Reino Unido e em outros países europeus. O acesso, segundo o portal de monitoramento, já está sendo normalizado.
Aproximação com Donald Trump
Elon Musk, dono do X, e outras lideranças do Vale do Silício se aproximaram do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desde as eleições. Cada um deles com motivos diferentes, que passam pela redução de processos antitruste, maior liberdade para fusões e aquisições, sobretudo as que envolvem startups, e uma abordagem mais permissiva em relação à Inteligência Artificial (IA) e às criptomoedas.
Mesmo antes da posse, em janeiro, cada um dos líderes de big techs obteve alguma conquista. Elon Musk ganhou o Departamento de Eficiência Governamental (DoGE, na sigla em inglês). Suas empresas, Tesla e SpaceX, também venceram contratos públicos de peso.
Da mesma forma, o antes detrator Mark Zuckerberg virou aliado. As duas principais ações do dono do Facebook que sinalizam o apoio foram trocar Nick Clegg, presidente de assuntos globais da companhia, por Joe Kaplan, um republicano conhecido por intermediar a relação da empresa com os conservadores, e acabar com a moderação de conteúdo e checagem de informações de suas redes – iniciativas consideradas “inimigas do povo” por Trump.
Com informações de Estadão Conteúdo (Pedro Lima).
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