Por Rodrigo Anunciato*
Imagine-se diante de uma folha em branco. O que você vê?
Se sua resposta foi “Apenas uma folha em branco!” está na hora de rever seus conceitos.
Cada vez mais o tema criatividade tem se tornado frequente nas organizações, afinal são as pessoas que fazem a diferença de qualquer negócio e quando o assunto envolve pensar fora da caixa, essa afirmação se torna uma regra valiosa.
De acordo com um recente estudo desenvolvido pelas universidades de Rice (EUA), Edimburgo e Brunel (Reino Unido), criatividade e inovação são fundamentais para as empresas e muitas vezes, mais valorizadas que a utilização de novas tecnologias.
Entretanto, o mesmo estudo também destaca que falta gerenciamento para converter o potencial criativo dos profissionais em resultados concretos, pois é preciso que o time seja estimulado a apresentar novas ideias a todo o momento.
Desta forma, a participação efetiva dos líderes torna-se indiscutível, pois são os gestores quem efetivamente podem dar a seus colaboradores a abertura necessária para que apresentem suas ideias de maneira criativa e sem medo.
Por outro lado, cada vez mais a criatividade tem sido vista como um diferencial no mercado de trabalho, um valioso instrumento para quem deseja crescer na carreira corporativa.
Engana-se quem acredita que a criatividade é uma habilidade para poucos, ou mesmo que o ato de criar seja exclusivamente voltado aos artistas. A criatividade é uma ferramenta poderosa para quem almeja inovar, por esse motivo especialistas destacam que inovação e criatividade andam sempre juntas.
Como tornar-se mais criativo?
Alguns passos importantes precisam ser adotados para que seja possível torna-se mais criativo.
O primeiro é definir muito bem sua função dentro da empresa. Caso contrário, perderá seu tempo em tarefas que não agregam valor e desperdiçam sua energia, além de desviá-lo do foco.
Outro aspecto importante envolve a gestão do tempo, pois é impossível criar envolvido em tarefas operacionais e preocupado em resolver questões e pendências de rotina o tempo todo.
Assim, priorizar atividades e saber deixar algumas coisas para depois, quando necessário, torna-se fundamental.
O profissional deve ter em mente que a mudança de postura não virá de um dia para outro. Será preciso aprender a dizer não algumas vezes, não por “má vontade”, mas sim para conquistar o espaço necessário para o que realmente interessa.
Por fim, aprenda a encarar os erros como etapas de um caminho natural para o aprendizado e não desista de seus objetivos por conta deles. Utilize os erros para identificar o que não deveria ter sido feito e o que pode ser aprimorado em uma nova empreitada.
*Rodrigo Anunciato (rodrigo.anunciato@gsmd.com.br) é gerente de Soluções e Projetos da GS&MD – Gouvêa de Souza