Com crianças em casa, Leiturinha vê número de assinantes subir 15% na pandemia

A pandemia de Covid-19 forçou as crianças a ficar em casa a maior parte do tempo e resultou no aumento de 15% do número de assinantes do clube de livros infantis Leiturinha. Criada em 2014, a empresa tem, atualmente, 175 mil assinantes em mais de 5.200 cidades brasileiras.

O crescimento da demanda pelo serviço fez com que a empresa aumentasse o quadro de colaboradores, que passou de 290 para 340 pessoas. “Do ponto de vista dos negócios, o ano foi muito positivo para nossos produtos, porque eles ajudaram as famílias a enfrentar esse momento”, afirma Karina Dauch, head de Growth do Leiturinha.

O público-alvo da empresa são crianças de até 12 anos de idade. Além do clube de assinaturas, a marca também tem um e-commerce com livros selecionados.

“O principal valor agregado que trazemos é a curadoria. Temos pedagogos que sugerem livros de acordo com cada faixa etária, o que permite que os pais introduzam a leitura no universo das crianças e incluam esse hábito na rotina familiar. O momento de abertura do kit pelas crianças é encantador”, complementa Karina.

Substituição da expressão ‘Black Friday’

O Leiturinha pertence à PlayKids, integrante do Grupo Movile e uma das líderes globais em conteúdo educativo, que tem no portfólio, também, o PlayKids App. No caso do aplicativo, que tem mais de 6 milhões de usuários em 187 países, o aumento no consumo foi de games foi de 50% de vídeos infantis, de 24%.

As duas marcas decidiram, neste ano, abolir o uso da expressão Black Friday na campanha promocional que será promovida neste mês. No caso do Leiturinha, a ação será chamada de “Novembro Encantado” e terá frete grátis para assinaturas anuais e descontos na loja virtual. No caso do PlayKids App, novos assinantes terão até 45% de desconto durante a “Fun Week”.

“A diversidade é um valor muito forte na PlayKids e no Grupo Movile. Nossos produtos têm o propósito de levar inclusão e diferentes pontos de vista para as famílias. Não fazia mais sentido, para nós, usar a expressão ‘Black Friday’, porque ela não agrega e não inclui, não traz diversidade para a comunicação”, defende Karina Dauch.

A mudança, segundo ela, começou a ser avaliada diante da repercussão do movimento mundial Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) e ganhou força após o posicionamento de outras empresas, como o Grupo Boticário, que neste ano vai fazer a “Beauty Week”.

Imagem: Divulgação

Sair da versão mobile