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Winston Churchill foi oficial do exército britânico, ministro da Defesa, primeiro ministro, escritor, orador, historiador, artista, ganhador do prêmio Nobel… Enfim, foi reconhecido em muitos campos, mas NÃO foi um empreendedor!
Tenho um amigo que é seu grande fã e diz que sempre haverá uma frase perspicaz do Churchill para qualquer que seja o assunto. Eu não tenho tanta certeza assim.
Embora o tema hoje seja, de fato, o que diferencia uma Pequena Empresa de uma Startup, vamos tratá-lo em 3 dimensões, junto com o “Desafio Churchill”.
1ª DIMENSÃO: A EMPREENDEDORA
Já que falaremos de ideias disruptivas, por que não começar tratando nossa personagem por ELA, e não ele… Garanto que só esta mudança vai mexer com o seu cérebro!
“Uma Pessimista vê dificuldade em cada oportunidade, uma Otimista vê oportunidade em cada dificuldade”
(Winston Churchill)
Toda empreendedora é uma otimista. Não tenho dúvida, mas dá para traçar algumas diferenças entre Startups e Pequenas Empresas pelo perfil da fundadora.
A fundadora de uma pequena empresa vê uma oportunidade de negócio onde possa realizar lucro. Na sua grande maioria, busca ser sua própria patroa e gerar ganhos maiores que os que teria como empregada. Sim, muitas pensam em crescer, mas a motivação primária é explorar o mercado local, usualmente com uma ideia e modelo de negócios já consolidados.
A fundadora de uma Startup pensa em uma inovação disruptiva, algo que mude os mercados, os modelos de negócios… Ideias que sejam repetíveis e escaláveis. Elas querem Dominar o Mundo. Desde o minuto zero, a empreendora de uma startup pensa em crescer o negócio de forma muito rápida até ser uma grande e disruptiva empresa.
Se perguntadas sobre os seus objetivos em 5 anos de vida, a fundadora de uma pequena empresa facilmente diria: “Faturar uma ou duas dúzias de milhões”. Já nossa líder da startup, diria: “Ser o padrão do mercado para esta ideia, fazer meu produto conhecido por todos”.
Se ela fosse o Churchill, diria: “Eu me satisfaço facilmente com o melhor dos melhores…”
E para deixar claro, há sim uma chance desproporcional de fracasso em uma startup.
2ª. DIMENSÃO: O MODELO
Uma startup é criada para ter crescimentos exponenciais. Seu modelo de negócio, produto ou serviço tem que permitir este crescimento. Por isso, várias startups possuem uma veia tremendamente tecnológica.
Além disto, por estarem testando ideias disruptivas, startups têm que validar estas ideias de maneira muito rápida e adaptá-las ainda mais rapidamente.
“Melhorar é mudar. Atingir a perfeição é mudar sempre e frequentemente”
(Winston Churchill)
3ª. DIMENSÃO: O INVESTIMENTO E O RETORNO
Nossa pequena empresária usará suas reservas financeiras, empréstimos de familiares e amigos para começar seu empreendimento. Ela raramente ela abrirá mão de ser a dona integral do negócio.
O retorno do seu investimento virá dos resultados financeiros do seu negócio. E o crescimento será financiado organicamente pelos lucros . Como modelo é simples assim.
Já nossa destemida da startup vai começar a buscar outros investidores desde bem cedo: anjos, crowdfunding, capital de risco… Ela não teme abrir mão de parcelas polpudas da empresa em troca dos fundos que vão permiti-la conquistar o mundo. Ela aposta que sua startup vai crescer quase que indefinidamente. E convence os investidores do mesmo.
“Aposte mais do que você tem disponível para perder, e você vai finalmente aprender a jogar”
(Winston Churchill)
Mas pode também apostar que os investidores vão querer seu retorno. Só que o retorno, em um investimento de risco, virá de investimento maior, que compre a parcela do investidor inicial na abertura de capital (IPO) ou pela aquisição da startup por uma empresa bem maior.
“Por mais bonita que seja sua estratégia, de vez em quando você tem que olhar para os resultados”
(Winston Churchill)
Claro que há várias outras dimensões que poderíamos abordar, mas considero estas três – o modelo mental, o modelo de negócios e o modelo financeiro –, altamente significativas.
Além disso, a esta altura, já dei o braço a torcer para o meu amigo, fã do Churchill. E para o deleite dele, terminarei com uma última frase:
“O sucesso não é definitivo, o fracaso não é letal. O que realmente conta é a coragem para seguir em frente”
(Winston Churchill)
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