Fatores de sucesso para as marcas são destaques das palestras na NRF

Na primeira keynote da NRF, Melvin Landis e Alison Lewis da Coca Cola falaram sobre variedade de produtos para atender os gostos dos clientes, de parceria com o varejo, de responsabilidade sócio ambiental, de valores compartilhados e de emoção. E de quebra eles mostraram exemplos como a campanha das câmeras de segurança e dos ursos polares assistindo à final do Superbowl.

Em resumo: a Coca mostrou o que uma marca deve ter – produto e conexão emocional com clientes, construída a partir de valores e comunicada por histórias.

Jill Pulleri, da IBM, abriu a segunda keynote do domingo (13) apresentando uma pesquisa realizada pela empresa que revelou que 84% dos entrevistados fizeram a última compra em lojas físicas, mas só 56% deles certamente farão a próxima em uma loja, 9% farão a próxima compra online e 35% não sabem que canal usarão.

Dando continuidade à segunda keynote da NRF 2013, Erick Qualman, autor do livro Socialnomics, falou sobre o fenômeno das redes sociais influenciando o comportamento de compra.

Na última keynote session do dia, Neil Stern, da McMillan Doolittle, resumiu os 4 fatores de sucesso para as marcas que querem entrar em novos mercados internacionais: 1) ter uma visāo clara do porque entrar naquele mercado, 2) realmente pesquisar as preferências dos clientes e contar com liderança flexível, 3) fazer parcerias, ter uma forte liderança local e respeitar a cultura do país e 4) ter uma execução perfeita da escolha dos pontos ao marketing, sistemas e infraestrutura.

Stern listou alguns exemplos de marcas que obtiveram sucesso seguindo essas regras: a Lidl, que fez sucesso na França adicionando produtos franceses ao lado de sua linha de marcas próprias; a Tesco, que se uniu à Samsung na Coréia do Sul; a Zara que fez um acordo com a empresa que possuía os melhores shoppings na Turquia e o McDonald’s, que decidiu apostar em pontos em locais ainda pouco explorados na Singapura.

Stern também citou erros, como o do Walmart, que adquiriu duas empresas na Alemanha, mas demitiu todo o corpo gerencial e o do Carrefour, que falhou nos Estados Unidos ao abrir lojas muito maiores do que aquelas às quais os americanos estavam acostumados.

Ainda no painel de globalização, José Gomes, da Mango, citou as dificuldades das marcas de vestuário em entrar no Brasil. Disse que a Mango é uma marca de fast fashion e precisa deslocar produtos rapidamente para suas lojas. Mas se abastecer uma loja na Ásia leva apenas 10 dias, fazer o mesmo no Brasil pode levar até 2 meses. Prova de que nossa estrutura precária e burocracia travam novos negócios em nosso país.

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