A KPMG lançou a terceira turma do Programa Emerging Giants no Brasil, iniciativa criada para apoiar startups com crescimento acelerado, que se destacam não apenas no setor, mercado e geografia onde atuam, como também apresentam algumas características mapeadas pela KPMG Global como variáveis importantes das startups que tiveram jornadas de expansão relevantes e participaram de rodadas de funding e exits de sucesso.
Em parceria com o Distrito, o programa contempla mentoria com profissionais de diferentes especialidades e setores em uma trilha de conteúdos exclusivos, os quais contemplam temas como M&A, Fundraising, IPO Readiness, Growth; conexão com outras Emerging Giants nacionais e globais e com a KPMG para fomentar parcerias e negócios; participação em eventos exclusivos e prestação de serviços customizados sob demanda.
“As Emerging Giants têm apresentado forte potencial de crescimento, com muitos casos de expansão internacional e transações de M&A. Dos US$ 9,5 bilhões investidos em startups por Fundos de Venture Capital em 2021, cerca de US$ 1 bilhão foi direcionado para as Emerging Giants”, afirma o sócio-diretor líder do Programa Emerging Giants da KPMG no Brasil, Diogo Garcia.
A lista das 21 novas startups Emerging Giants convidadas para a segunda turma do programa da KPMG (em ordem alfabética) são:
A de Agro (AgTech)
Accountfy (Fintech)
Agrotools (AgTech)
Beep Saúde (HealthTech)
Blu (FinTech)
CertDox (Fintech)
Conexa Saúde (HealthTech)
Conta Simples (FinTech)
Cora (FinTech)
Creators (MarTech)
Delivery Much (FoodTech)
Jusbrasil (Regtech)
Labi Exames (HealthTech)
Nouhau (HRTech)
Pismo (FinTech)
SafeSpace (HRTech)
Sallve (Beauty Tech)
Sambatech (EdTech)
Sami (HealthTech)
Tera (EdTech)
The Coffee (FoodTech)
Como foi a seleção
Entre as 15 mil startups do banco de dados da plataforma de inovação aberta Distrito, 1.034 se adequaram aos critérios do primeiro filtro, o qual considerou dados de investimentos, maturidade, idade e porte. Destas, 122 foram avaliadas por outros indicadores, incluindo critérios qualitativos classificatórios de diversidade no time de founders e potencial de crescimento, sobretudo no pós-pandemia.
Nessa amostra de 122 Emerging Giants no Brasil na lista da KPMG, as fintechs ocupam a liderança, representando 23% do total. Em segundo lugar estão as healthtechs (14,8%), seguidas por retailtechs (9,8%), edtechs (5,6%), martechs (4,9%), deeptechs (4,9%), adtechs (4,9%) e HRtechs (4,1%).
Embora as fintechs liderem o ranking de crescimento, algo esperado em razão da maturidade e investimentos no setor, o destaque ficou com as healthtechs, que resolveram problemas no período da pandemia utilizando tecnologia (telemedicina, agendamento de vacinas etc).
Nesse setor, o número de profissionais cresceu exponencialmente mais de três vezes na comparação com o relatório anterior. Além das healthtechs, cresceram os nichos de supply chain, logtech, cyber segurança e edtech, esta última em função do grande volume de aulas que migraram para ambientes virtuais, causando uma ampla transformação nos modelos de ensino e aprendizagem.
“O ecossistema de startups é um excelente vetor para o avanço da inovação e do empreendedorismo no Brasil. As Emerging Giants são empresas jovens que operam com muita tecnologia e estão em crescimento acelerado. Seus fundadores criam negócios disruptivos com oferta de produtos aderentes com as necessidades do mercado”, afirma Jubran Coelho, sócio-líder de Private Enterprise na KPMG do Brasil e na América do Sul.
Das Emerging Giants, 75% atuam com um modelo de negócios B2B e juntas empregam mais de 15 mil pessoas. A maioria delas (27,9%) têm entre 51 e 100 funcionários. Mais da metade das startups têm fundadores com experiências anteriores na criação de negócios, o que revela a elevada relevância que experiência e networking proporcionam.
Mais informações sobre as iniciativas da KPMG direcionadas para as Emerging Giants e Startups estão disponíveis no site.
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