Nvidia se junta ao clube de US $ 1 trilhão, impulsionada pela ascensão da IA

No ano, os papéis da fabricante de chips subiram 181%

Nvidia

A Nvidia encerrou as negociações nesta terça-feira, 13, avaliada em mais de US$ 1 trilhão, tornando-se a sétima empresa dos Estados Unidos a atingir esse status. A ação terminou o pregão regular cotada em US$ 410,22, subindo 3,9% no dia e colocando seu valor de mercado em aproximadamente US$ 1,01 trilhão.

No ano, os papéis da fabricante de chips subiram 181%, alimentados pelo boom da inteligência artificial (IA) – que o CEO da Nvidia, Jensen Huang, afirmou recentemente estar inaugurando “uma nova era da computação”.

Grandes empresas de tecnologia e startups estão gastando bilhões de dólares em tecnologia de IA. A Nvidia é beneficiária desses investimentos porque seus semicondutores são vistos como essenciais na construção dos maiores e mais poderosos sistemas de IA.

A fabricante de chips se junta a outras grandes empresas de tecnologia Apple, Microsoft, Alphabet, controladora do Google, e Amazon na lista de US$ 1 trilhão. A Meta Platforms, controladora do Facebook, e a Tesla chegaram a superar esse nível, embora os preços de suas ações tenham recuado desde então.

Hoje foi a primeira vez que a Nvidia fechou acima do limite de US$ 1 trilhão. A empresa ultrapassou a marca nas negociações intraday em 30 de maio, contudo, os papéis fecharam naquele dia abaixo do preço de US$ 404,858 necessário para alcançar a marca do trilhão em valor de mercado.

Demissões

Desde o começo do ano, o setor de tecnologia vem demitindo em massa trabalhadores no mundo todo. O número de demissões já corresponde a 64% do total de funcionários dispensados em 2022, de acordo com o relatório do portal de rastreamento demissões em massa, Layoffs.fyi. Foram contabilizadas até o momento 103.767 dispensas.

A Amazon, Meta e Salesforce lideraram a lista de empresas com um maior número de demissões. Ainda há empresas como Microsoft, Google, Tesla e Nvidia. O Twitter despediu no ano passado 50% dos funcionários.

Com informações de Estadão Conteúdo (Dow Jones Newswires)

Imagem: Shutterstock

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