Câmara rejeita destaques e aprova em 2º turno PEC Kamikaze

PEC aumenta o valor do Auxílio Brasil para R$ 600 e concede bolsa caminhoneiro de R$ 1 mil

Câmara rejeita destaques e aprova em 2º turno PEC Kamikaze

Sessão para a eleição da Mesa Diretora. Presidente da Câmara, dep. Arthur Lira (PP - AL)

A Câmara aprovou na noite desta quarta-feira, 13, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC)  que decreta estado de emergência no País para respaldar a concessão e ampliação, pelo governo de Jair Bolsonaro, de uma série de benefícios sociais às vésperas da eleição.

No segundo turno, foram 469 votos a favor, 17 contrários e 2 abstenções. Para garantir o quórum de deputados da base governista e impedir a oposição de emplacar mudanças no texto, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), fez uma manobra e permitiu que os parlamentares votassem de forma virtual, por meio de um aplicativo.

Os deputados rejeitaram todos os destaques e encerraram a votação da PEC, que segue agora para promulgação.  Articulada pelo Palácio do Planalto com a base governista no Congresso, a PEC aumenta o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 por mês e concede uma “bolsa caminhoneiro” de R$ 1 mil mensais.

Ao recusar as sugestões de mudanças ao texto-base, a Câmara evitou tornar a parcela de R$ 600 do Auxílio Brasil permanente, impediram a retirada do limite de R$ 26 bilhões para gastos com o programa social e mantiveram o estado de emergência.

Além de aumentar o Auxílio Brasil, concede uma “bolsa caminhoneiro” de R$ 1 mil mensais e um auxílio gasolina a taxistas, entre outras benesses. O custo das medidas é de R$ 41,25 bilhões fora do teto de gastos – a regra que limita o crescimento das despesas do governo à inflação do ano anterior.

Com informações de Estadão Conteúdo

Imagem: Agência Brasil

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