Ministério fará novas reuniões com aéreas antes de anúncio de medidas para preço das passagens

A pasta já havia realizado uma série de reuniões na semana passada

Ministério fará novas reuniões com aéreas antes de anúncio de medidas para preço das passagens

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) marcou para segunda-feira, 18, uma nova rodada de reuniões com as empresas aéreas para definir o pacote de medidas que buscará reduzir o preço das passagens aéreas do País.

A pasta já havia realizado uma série de reuniões na semana passada. A previsão anterior era de que o pacote pudesse ser divulgado já no dia 20. Agora, porém, não há nova estimativa.

O pacote foi uma demanda do MPor às empresas. As sinalizações do ministério e das empresas são de que o plano irá passar por maior volume de promoções e por medida para reduzir valor do querosene de aviação (QAV), que deve funcionar como moeda de troca para viabilizar implementação de medidas pelas empresas.

Há ainda expectativa de que o plano possa incluir medidas para encarar altos preços de passagens compradas em cima da hora. Outra possibilidade é de que governo sinalize sobre propostas para reduzir o volume de judicialização que atinge as empresas.

Outra ação é a estruturação do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), que tramita na Câmara dos Deputados e prevê R$ 8 bilhões de capital para investimentos para as companhias aéreas, envolvendo financiamento do BNDES.

Empresas aéreas

As empresas aéreas devem apresentar, em até 10 dias, um plano ao governo federal para tentar conter o aumento no custo das passagens. A afirmação é do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, que se reuniu com representantes das companhias aéreas na noite desta terça-feira (14), em Brasília. O ministro ainda criticou o que chamou de “aumentos abusivos” em alguns trechos.

“Sabemos que o aumento das passagens é uma questão mundial. Na Europa, nos Estados Unidos, tivemos aumento nas passagens aéreas. O que nós não podemos aceitar e permitir são aumentos abusivos que têm prejudicado a população brasileira”, afirmou Costa Filho.

Com informações de Estadão Conteúdo.
Imagem: Shutterstock 

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