Grupo Tapajós planeja triplicar farmácias franqueadas com bandeira popular

Companhia inaugurou 15 unidades da Flexfarma em dois meses e prevê 60 até o fim do próximo ano

Grupo Tapajós

O Grupo Tapajós, líder de mercado farmacêutico no Norte do Brasil, planeja aumentar a expansão na região com a bandeira popular Flexfarma. Através da criação de franquias, a empresa inaugurou seis unidades em dezembro, totalizando 20 lojas. A meta para 2023 é triplicar o volume de unidades nesse formato.

O projeto teve início em maio de 2021, envolvendo duas unidades na região metropolitana de Manaus, no Amazonas. A companhia projetou o retorno sobre o investimento em 12 a 24 meses, mas o rápido resultado alcançado pelos franqueados estimulou o grupo a antecipar os planos de crescimento, que se estendem ao interior do Amazonas.

Números do mercado ajudam a endossar os objetivos do Grupo Tapajós. No Brasil, enquanto 25% das pequenas empresas fecham nos dois primeiros anos, o percentual cai para 5% no segmento de franquias. De acordo com dados da consultoria IQVIA, o setor responde por 17% do faturamento do mercado farmacêutico brasileiro, mas chega a ter 34% de participação em categorias como genéricos e medicamentos isentos de prescrição (MIPs).

Setor em crescimento

“Nosso principal foco está no estímulo aos empreendedores das farmácias independentes, que encontram na franquia uma alternativa para impulsionar seu negócio. Mas agora começamos também a atrair o interesse de empresários de outros setores, dispostos a pegar carona na evolução do varejo farmacêutico”, avalia a gerente de franquias Suelen Oliveira.

Fundada em 2011, a Flexfarma mantém dez lojas próprias e 20 franquias na cidade de Manaus, com a proposta de ser uma rede econômica, mas com um diversificado mix de medicamentos, produtos de perfumaria e conveniência.

O grupo também administra a Distribuidora Tapajós, que atende 3,1 mil clientes mensalmente e reúne um portfólio superior a 9 mil SKUs. “Nossa divisão de atacado farmacêutico é um facilitador para a operação logística, especialmente em uma região geograficamente desafiadora, e assegura melhores condições de precificação”, argumenta.

Imagem: Divulgação 

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