Foodservice: o sucesso das organizações que aprendem

Estamos em 2021. Avanços, retrocessos, dúvidas, mas uma certeza é inquestionável: só passarão com sucesso por todo esse período as empresas que aprenderem.

Aprender é um processo vivo e dinâmico e que envolve a interação com o meio. Conhecimento? Temos demais! Com alguns cliques, está disponível em qualquer dispositivo eletrônico. Mas existe a opressão da dúvida sobre a seriedade das fontes, a qualidade da informação, o que aquela tendência representa efetivamente para o seu negócio. Assim, surge a tão necessária curadoria.

A curadoria do conhecimento para uma empresa não deve ser atribuição exclusiva da área de gestão de pessoas. É fundamental envolver todo o ecossistema ligado ao negócio para construir e criar um ambiente de aprendizagem.

É possível iniciar de fora para dentro, ou seja, trazendo o conhecimento explícito, editado em livros, organizado por instituições de ensino e outros materiais confiáveis para acelerar a captura de resultados. Mas, na atualidade, o que é mais valioso é organizar o conhecimento tácito. Ou seja, o conhecimento vivenciado pelo seu time, que é especialista na sua empresa, no seu cliente e no seu negócio.

As equipes aprendem todo dia e acumulam muita informação valiosa sobre como atingir e aumentar o sucesso do negócio. A transmissão desse conhecimento resumiu-se ao que chamamos no foodservice de treinamento “on the job” (no trabalho), momento em que um funcionário é apadrinhado por outro com mais experiência e treinado na prática, para que aprenda o que e como fazer.

O foodservice tem como característica ser um setor de entrada no mercado de trabalho. O turnover do segmento sempre foi elevado e, nesse período de pandemia, empresários fizeram o possível para manter os seus talentos. Mas, mas a cada nova onda de demissões, forçadas ou espontâneas, perde-se um pouco mais da riqueza e do conhecimento de cada empresa.

Para capturar o conhecimento tácito, é possível utilizar podcasts (áudio), vídeos, planilhas, resumos, modelos de apresentação, etc. Tudo isso pode ser coletado sem muita sofisticação, organizado em um drive compartilhado, validado e disponibilizado para todos.

É a tal da disseminação das boas práticas. Para os cargos administrativos, esse formato funciona parcialmente. Ele exige a construção de uma estratégia, a definição de um comitê e de um modus operandi, mas, uma vez colocado no ar, é necessário ser estimulado e zelado continuamente. Outro desafio é fazer o acesso chegar aos times operacionais e, por fim, o efetivo acompanhamento dos acessos de forma efetiva.

Todo e qualquer negócio deve sensibilizar-se a construir uma estrutura interna de aprendizagem, especialmente negócios em rede ou com grande dispersão geográfica, como franquias, restaurantes de coletividade ou indústrias com atendimento nacional. É a fundamental disseminação de boas práticas, intra equipe e inter times/unidades de negócios.

Cada vez mais, popularizam-se plataformas de ensino à distância. Mas, ao contratar, deve-se contemplar quatro pilares:

  1. Carga inicial de conteúdo de confiança;
  2. Suporte para estruturação do planejamento da sua empresa;
  3. Acesso para atualização pelo time interno da empresa;
  4. Analytics dos acessos e performance individual de cada profissional.

Na Gouvêa Ecosystem, nós da Gouvêa Foodservice e a Benkyou, plataforma especializada em ensino à distância, estruturamos a Academia Food, uma solução que cumpre absolutamente todos os requisitos citados anteriormente, além de contar com um time especialista de suporte. Já está disponível para empreendedores de do Brasil a um custo altamente competitivo para apoiar a recuperação do setor, para indústrias que desejem patrocinar acessos para seus clientes operadores e efetivamente para qualquer tipo de rede de negócio dos setores ligados à cadeia de alimentação fora do lar.

Acreditamos que a grande missão de um parceiro competente em qualquer que seja sua área de atuação não é apontar o caminho, mas ajudar o cliente a pavimentá-lo lado a lado ou, ainda, antecipar-se e entregar de fato a solução.

Também somos uma organização que aprende. Seremos a cada dia mais escaláveis e digitais. Seguimos convertendo nossas crenças em soluções efetivas. Vem com a gente!

Cristina Souza é CEO da Gouvêa Foodservice.
Imagem: Arte/Mercado&Consumo

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