Nos últimos dois anos, a participação das 28 maiores redes de farmácias, no faturamento total do setor, ficou praticamente estável, fechando o último junho em 42,3%.
A tendência, no entanto, é que o movimento de consolidação também volte a ganhar força, com a retomada da economia.
As grandes redes deixaram de conquistar mercado, principalmente por causa da queda nas vendas de não medicamentos. Como os produtos de perfumaria representam uma fatia maior da receita dessas farmácias, em comparação com as independentes e associativistas, o impacto da retração da categoria atingiu em cheio as empresas representadas pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).
O impacto, entretanto, é passageiro. À medida que a crise enfraquecer, as vendas dos não medicamentos devem retomar, impulsionando novamente o ganho de share. “O mercado brasileiro caminha rápido para o aumento da concentração. Passada a crise, haverá alta maior na demanda por não medicamentos, acelerando a expansão das grandes redes”, diz o diretor-geral do Grupo GS & Gouvêa de Souza, Marcos Gouvêa de Souza.
O ganho em volume de vendas virá da expansão forte das redes em número de lojas.
Fonte: DCI