Atividades turísticas caem 1,5% em agosto ante julho, mostra IBGE

O segmento opera 4,3% acima do patamar de fevereiro de 2020

atividades turísticas

O agregado especial de Atividades turísticas recuou 1,5% em agosto ante julho, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O segmento opera 4,3% acima do patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia, e 3,1% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.

Na comparação com agosto de 2022, o volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 4,9% em agosto de 2023, 29ª taxa positiva seguida. Houve influência do aumento na receita de empresas de locação de automóveis, transporte aéreo de passageiros, serviços de bufê, agências de viagens e transporte rodoviário coletivo de passageiros.

Oito das 12 Unidades da Federação investigadas mostraram avanços em agosto deste ano ante agosto do ano passado, com destaque para Rio de Janeiro (11,8%), Minas Gerais (10,7%), São Paulo (2,2%) e Bahia (13,0%). Na direção oposta, as principais perdas ocorreram em Pernambuco (-3,3%), Distrito Federal (-2,5%) e Ceará (-2,0%).

Aviação

A aviação comercial brasileira e o seu impacto econômico na atividade turística contribuíram com R$ 78 bilhões para o Produto Interno Bruto no ano passado, equivalente a 0,8% do PIB brasileiro. A estimativa da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), com base em dados públicos, foi divulgada nesta quarta-feira, Dia Mundial do Turismo.

Ainda de acordo com o levantamento, as atividades turísticas impulsionadas pelo transporte aéreo colaboraram com a geração de 995,1 mil empregos entre diretos, indiretos induzidos e catalisados, o equivalente a 1% do total de empregados no Brasil.

Em termos de salários, foram R$ 34,2 bilhões no ano passado, o correspondente a 3,2% da massa salarial do País.

Com informações de Estadão Conteúdo (Daniela Amorim)
Imagem: Shutterstock

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