O desenvolvimento só se dá pelo desconforto

O desenvolvimento só se dá pelo desconforto

Não, este texto não é o que chamam por aí de “papo de coach”. Aqui, você não vai encontrar uma fórmula mágica, mas uma coisa eu posso afirmar: o desenvolvimento só acontece quando você toma uma atitude para resolver uma situação que te deixa desconfortável.

E isso eu descobri na própria pele.

A decisão de “abandonar” uma carreira consolidada no jornalismo e abrir uma empresa de educação corporativa, pareceu estranha aos olhos de alguns, em especial, da minha mãe que perguntou “você tem certeza?” Eu tinha medos, inseguranças, frio na barriga, tudo aquilo que a gente sente quando vai começar algo do zero, mas um incomodo, a famosa pedra no sapato, não me deixava em paz.

O desconforto era o de conversar com empresários, CEOs, personalidades importantes do varejo, que falavam sobre a dificuldade de treinar pessoas, mas, ao olhar mais de perto, era nítido que pouco se fazia por elas, pelas pessoas.

Eu, que dediquei anos da minha vida para a educação, sabia o que estava errado e como consertar, porém, na liderança de uma redação jornalística, poderia fazer muito pouco, quase nada. Com uma escola de negócios, eu iria além.

Sim, eu tinha certeza. E, assim, passei de editor-chefe para CEO da Gonow1.

Mas não foi o fim dos incômodos. Todos os dias alguns ficam. Outros vão embora. E alguns novos surgem. Estão comigo desde o abrir os olhos pela manhã até o fim dos quilômetros corridos no final do dia.

Eles me incentivam a buscar o melhor de mim, a ler mais um livro, a estudar um novo assunto, a encontrar soluções para a minha equipe e para empresas que confiam em nós. E assim vou me desenvolvendo e promovendo o desenvolvimento de quem está a minha volta.

Agora que você conhece o meu desconforto, te convido a pensar sobre o seu.

O que você precisa para tornar-se o melhor profissional que pode ser? O que você pode proporcionar para a sua empresa ser a melhor do ramo?

Reflita!

Rodrigo Maia dos Santos é CEO da Gonow1.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.
Imagem: Shutterstock

Até o nosso próximo encontro.

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