Pesquisa aponta que os itens para a bacalhoada estão mais caros nesta Páscoa

Os itens utilizados para o preparo de um dos mais tradicionais pratos da Páscoa, a bacalhoada, estão mais caros neste ano, segundo levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados de fevereiro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No acumulado dos últimos 12 meses, o tomate e a cebola foram os produtos que tiveram maior reajuste, de 48,26% e 27,18%, respectivamente. Outros itens como a batata-inglesa (18,20%), o brócolis (1,48%) e os pescados (2,52%) também registraram elevação nos preços.

Por outro lado, os preços médios do chocolate em barra e do bombom caíram 10,62% em relação ao ano passado.

Para atender à demanda da Páscoa, a FecomercioSP estima que até 2 mil vagas formais de emprego temporário sejam criadas no Estado de São Paulo. Tais admissões devem se concentrar até a primeira quinzena de março. A expectativa é que os hipermercados concentrem dois terços dessas contratações. A entidade ressalta que essa é a primeira data comemorativa do ano para o comércio varejista, exigindo planejamento mais detalhado por parte do empresário.

A instituição reforça que, em 2017, foram gerados 1,6 mil postos temporários, e, em 2016, a essas contratações quase não foram sentidas em números, já que a tendência conjuntural era de retração no mercado de trabalho varejista. A projeção positiva para este ano se dá pela continuidade do aumento da confiança dos empresários e pela própria expectativa de vendas mais positivas.

A assessoria econômica da Fecomércio ressalta ainda que, apesar do cenário mais otimista, resultado de uma melhor tendência do consumo das famílias, com inflação baixa, juros baixos e até mesmo melhoria gradual do mercado de trabalho, a estimativa deste ano é significativamente inferior aos números de 2014 e 2015, quando a contratação de temporários beirou 3 mil vagas no varejo paulista.

*Imagem reprodução

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