Mais mulheres da classe média vão ao atacarejo

As mulheres de classe média de São Paulo passaram a ir ao atacarejo com mais intensidade de 2014 para cá, aponta uma pesquisa da consultoria Quorum. Há dois anos, 7% delas usavam esse tipo de comércio como o principal para as compras domésticas. Hoje, essa porcentagem é de 24%.

Pouco mais da metade (53%) das frequentadoras dizem que o preço é o maior benefício que encontram. “O consumidor migrou para defender seu poder de compra”, diz Ricardo Roldão, sócio da rede que leva seu sobrenome e presidente da Abaas (Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço).

O movimento de ganho de clientes empurrados pela crise segue em 2017, segundo estimativa da entidade. Os perdedores são mercados de médio porte, diz Claudio Silveira, presidente da Quorum. “A tendência é que eles fechem lojas”, afirma.

 

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